Segundo pesquisadores do Cepea, há pouca disponibilidade do produto e a disputa pelo trigo deve aumentar nas próximas semanas. No leilão de venda do governo, realizado no dia 11 de julho, houve disputa entre compradores, elevando fortemente o valor de abertura. Os moinhos, ainda, terão de enfrentar a concorrência com as compras de trigo por parte do governo.

A Conab divulgou que, como os estoques públicos estão “zerados”, é possível que o governo lance novos leilões de compra para recomposição. Quanto às importações, as dificuldades em se comprar o trigo argentino já são refletidas no mercado brasileiro. Segundo dados da Secex, em junho, chegaram aos portos brasileiros 478,48 mil toneladas de trigo em grão, volume 16,4% menor se comparado ao mês anterior.