Aveia, Trigo e Cevada

Secretária defende trigo para rotação em áreas irrigadas no Médio-Norte de MT

A secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde, Luciane Copetti, defende o cultivo do trigo como excelente alternativa de rotação de cultura nas áreas irrigadas


Publicado em: 28/07/2014 às 16:00hs

Secretária defende trigo para rotação em áreas irrigadas no Médio-Norte de MT

Alega que desde 2007, estudos vem apontados bons resultados a partir de pesquisas de produção, no entanto, diz ser fundamental apoio do governo federal para garantia de preços. Ela participou na semana passada de mais uma Reunião da Câmara Técnica do Trigo, em Cuiabá.

“Em Lucas do Rio Verde nós estamos fazendo pesquisas de produção de trigo desde 2007. Conseguimos mostrar que o cultivo do trigo é uma excelente alternativa de rotação de cultura em áreas irrigadas. O que nós precisamos agora é que o governo garanta o preço mínimo para a produção do Centro-Oeste e uma política agrícola para sustentar a produção na região”, ponderou ao Só Notícias/Agronotícias.

Somente em Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso existem mais de 40 mil hectares de área irrigadas e que poderiam ser utilizados no cultivo de trigo. “O que nós precisamos é que seja viabilizado um moinho nessa região. A produtividade alcança até 60 sacas por hectare. Isso mostra que além do soja, do milho, do algodão e do feijão, nós temos uma gramilha, que é o trigo que pode ser plantado no pivô, sendo uma rotação de cultura excelente”, reforçou.

Mato Grosso conta com uma inexpressiva produção de trigo, mas o Brasil consome de 5 a 6 milhões de toneladas/mês e a maior parte vem da Argentina, Uruguai e Paraguai. A Embrapa vem realizando vários experimentos na região Médio-Norte, com excelentes resultados.

Na reunião técnica, o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, voltou para Brasília, com dois encaminhamentos. “Primeiro, formação de custo de preço mínimo de trigo para Mato Grosso, pois sem isso, não podemos fazer aquisições e nem implementar a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), então, vamos trabalhar junto com a Conab para isso. O segundo encaminhamento é financiar a pesquisa de trigo no estado, principalmente como opção de segunda safra”, garantiu.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

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