Publicado em: 28/08/2014 às 10:40hs
"Moinhos seguem com estoques satisfatórios, sem a necessidade de compras no curto prazo, cenário que limita a liquidez e mantém as cotações em queda. Somente negócios pontuais têm sido realizados", disse o centro de pesquisas ligado à Universidade de São Paulo.
Em São Paulo, no entanto, houve ganhos nos últimos dias em parte relacionados à volta da Tarifa Externa Comum (TEC), de 10%, que havia sido retirada nas importações de uma cota de trigo de fora do Mercosul, e também pelas condições climáticas desfavoráveis.
Na semana de 18 a 25 de agosto, o valor do trigo no mercado de balcão (pago ao produtor) caiu 3,3% no Rio Grande do Sul e 2,3% no Paraná. No mercado de lotes (negociações entre empresas), os recuos foram de 5,8% no Rio Grande do Sul e de 0,3% no Paraná. Em São Paulo, houve alta de 3,4%, informou o Cepea.
No Paraná, principal produtor do grão no País, a colheita já começou, o que ajuda a pressionar as cotações na região.
Na região das cidades de Londrina e Maringá, a área colhida já chega a 8% a 10%. No total do estado, 2% da área foram colhidos, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do estado. Já o Rio Grande do Sul, segundo principal produtor, as lavouras estão ainda em desenvolvimento vegetativo.
O Brasil deverá colher uma safra recorde de 7,5 milhões de toneladas em 2014, segundo estimativa mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Fonte: Reuters
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