Publicado em: 21/08/2015 às 13:15hs
Produtores esperam uma perda de 6 por cento no trigo recém-semeado, após as plantações serem reduzidas em reação às restrições de exportação do governo e por uma moeda local considerada amplamente como supervalorizada.
"Nós já tivemos chuvas para um ano e ainda estamos nos encaminhando para a primavera, que supostamente é a estação mais úmida", disse David Hughes, que cultiva milhares de hectares na província de Buenos Aires.
Ernesto Ambrosetti, analista da Sociedade Rural Argentina, que representa grandes produtores, disse que chuvas recordes de 300 milímetros atingiram algumas partes dos Pampas ao longo dos últimos dez dias.
"O que está certo é que perderemos cerca de 6 por cento da área de trigo para as enchentes", disse Ambrosetti, não contando as perdas de produtividade por fungos que florescem em condições muito úmidas.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) prevê uma safra da Argentina --o principal fornecedor do cereal ao Brasilde 11,1 milhões de toneladas, ante 12,5 milhões na temporada anterior.
Fonte: Reuters
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