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RS encerra semeadura de triticale em julho; chuvas impactam lavouras de maio e junho

Apesar do encerramento da plantio, excesso de chuvas nos meses anteriores trouxe desafios para o desenvolvimento das lavouras de triticale no Rio Grande do Sul


Publicado em: 18/09/2025 às 12:00hs

RS encerra semeadura de triticale em julho; chuvas impactam lavouras de maio e junho
Foto: IDR-Paraná

O triticale cultivado no Rio Grande do Sul concluiu sua semeadura em julho, mas diferentes condições meteorológicas ao longo do período afetaram a evolução das lavouras, segundo o 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 da Conab.

Evolução da semeadura

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a semeadura do triticale avançou da seguinte forma:

  • Maio: 5% da área total semeada
  • Junho: 40% da área total
  • Julho: 55% da área total

A Conab destacou que, apesar de realizadas mais tarde, as lavouras de julho apresentam melhores condições, favorecidas por chuvas menos intensas, volumes pluviométricos equilibrados e temperaturas baixas, que contribuíram para bom perfilhamento e manutenção da sanidade das plantas.

Impactos das chuvas nas lavouras de maio e junho

Nas áreas semeadas em maio e junho, a companhia registrou que chuvas torrenciais e alta nebulosidade prejudicaram o desenvolvimento inicial, provocando perda de fertilizantes por erosão e percolação, além de crescimento lento das plantas.

Apesar desses desafios, a Conab avaliou que a melhora das condições climáticas nas últimas semanas possibilitou uma recuperação visual das lavouras, mantendo a expectativa de produtividade inicial.

Situação das lavouras por mês de semeadura
  • Maio (5% da área): alcançando fase reprodutiva em agosto e início do enchimento de grãos ao final do mês.
  • Junho (40% da área): as lavouras semeadas no início do mês já estão no florescimento (30%), enquanto o restante (65%) permanece em desenvolvimento vegetativo, com perfilhamento, alongamento dos entrenós e emborrachamento.
  • Julho (55% da área): apresentam as melhores condições gerais devido ao clima mais favorável.

O levantamento reforça que a produtividade do triticale no RS ainda pode ser mantida, mesmo com os impactos das chuvas intensas nas primeiras lavouras semeadas.

Fonte: Portal do Agronegócio

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