Publicado em: 18/08/2025 às 12:30hs
Com o plantio de trigo já concluído em 100% da área prevista no Brasil, segundo dados da Agroconsult, o momento exige atenção redobrada para evitar que doenças e pragas comprometam a produção e a qualidade dos grãos. Entre as principais ameaças está a giberela, causada pelo fungo Fusarium graminearum, que não apenas reduz a produtividade, mas também contamina os grãos com micotoxinas, inviabilizando a comercialização.
Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, João Tomás, esta fase da safra é decisiva para o desenvolvimento da cultura. Cortar investimentos em aplicações essenciais de fungicidas e inseticidas pode gerar economia no curto prazo, mas representa um alto risco de perdas na colheita e queda na qualidade.
“O custo do manejo é pequeno diante do prejuízo que doenças e pragas podem causar. Investir na proteção da lavoura é fundamental para alcançar produtividade elevada e grãos de qualidade, atendendo às exigências do mercado e garantindo melhor retorno financeiro”, ressalta Tomás.
A giberela é uma das doenças mais difíceis de controlar nos cereais de inverno, ocorrendo principalmente na fase de formação dos grãos. As perdas podem variar entre 12% e 25%, chegando a ultrapassar 60% em casos severos.
O manejo eficiente envolve práticas integradas, como rotação de culturas e aplicação preventiva de fungicidas. A primeira aplicação deve ocorrer quando cerca de 50% das espigas estiverem em florescimento — ou antes, caso haja previsão de chuva, entre 25% e 50% das espigas abertas. Produtos de amplo espectro, como o fungicida FUSÃO EC, e o tiofanato-metílico presente no CERCOBIN 875 WG, são recomendados por especialistas como alternativas eficazes no controle.
Além das doenças, insetos como pulgões e percevejos ameaçam o arranque inicial das lavouras. Para combatê-los, a IHARA recomenda inseticidas como ZEUS e TERMINUS.
Para João Tomás, a adoção de boas práticas e tecnologias modernas é a chave para uma lavoura uniforme, produtiva e com menor custo de correções ao longo do ciclo.
“Nosso portfólio foi desenvolvido para enfrentar os desafios do controle de doenças e pragas, assegurando produtividade elevada e grãos de qualidade, essenciais para o sucesso na comercialização”, afirma.
Fonte: Portal do Agronegócio
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