Publicado em: 13/08/2025 às 15:00hs
A safra brasileira de trigo em 2025 deve alcançar cerca de 9 milhões de toneladas, representando 3% do total nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas. Apesar do aumento previsto, o Brasil segue deficitário no cereal, já que o consumo anual ultrapassa 12,5 milhões de toneladas, exigindo importações para suprir a demanda.
A expectativa é que a produção de trigo em 2025 seja 15% superior à safra de 2024 — passando de 7,89 milhões para 9,12 milhões de toneladas — mesmo com uma área plantada menor. Isso indica maior potencial produtivo e ganhos em produtividade.
A OpenSolo, empresa especializada em intermediação de negócios no agronegócio, uniu esforços com a GDM-Biotrigo, referência em tecnologia para produção de sementes, para promover a cultivar TBIO Blanc no estado de São Paulo.
A TBIO Blanc é um trigo branqueador que oferece benefícios para toda a cadeia produtiva, unindo produtores, indústria e consumidores, e ampliando a rentabilidade do produtor rural.
Nas últimas duas safras, a TBIO Blanc recebeu prêmio de até 15% em relação ao trigo comum tipo 1, o que representa cerca de R$ 150,00 a mais por tonelada.
Segundo Rafael Mihailovici, especialista em grãos da OpenSolo, a ampliação do plantio da TBIO Blanc é uma oportunidade para que a indústria e os consumidores conheçam melhor a inovação tecnológica no campo. Ele ressalta a importância do trigo no cotidiano do brasileiro — presente em pães, massas e biscoitos — e destaca a necessidade de valorizar os produtores que investem em qualidade.
Com condições favoráveis, os produtores devem iniciar o plantio do trigo logo após a colheita da soja, entre o final de março e início de abril. O ciclo médio da cultura é de aproximadamente 140 dias, com colheita prevista para o final de agosto.
Rafael reforça que “a TBIO Blanc demonstra como a tecnologia pode transformar o cultivo de trigo no Brasil, elevando produtividade, qualidade e rentabilidade, atendendo às demandas do mercado e do consumidor e contribuindo para o crescimento do agronegócio brasileiro.”
A luminosidade (L*) mede a cor da farinha em uma escala de zero (preto) a 100 (branco). Quanto mais próximo de 100, mais branca é a farinha, um fator valorizado para comercialização.
Fonte: Portal do Agronegócio
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