Publicado em: 21/05/2025 às 10:50hs
O mercado de trigo no Sul do Brasil continua pressionado, com pouca movimentação e incertezas em relação à nova safra, segundo levantamento da TF Agroeconômica divulgado nesta terça-feira (20/08). No Rio Grande do Sul, os produtores reduziram as fixações de preço, o que trouxe um alívio momentâneo nas cotações.
O início do plantio da safra 2025 ocorre de forma incerta. Agentes privados estimam que a área cultivada deve alcançar 1,15 milhão de hectares, com uma redução média de 40% no uso de fertilizantes de base.
No mercado disponível, os negócios são pontuais, com preços variando entre R$ 1.300,00 e R$ 1.400,00 por tonelada no interior do estado. Já os preços da pedra em Panambi recuaram para R$ 70,00 por saca.
Em Santa Catarina, a comercialização do trigo permanece travada devido à dificuldade de escoamento da farinha. Apesar disso, os preços pagos aos produtores mantêm estabilidade há cinco meses consecutivos nas principais regiões produtoras.
Confira os preços por praça:
As negociações continuam pontuais, inclusive com trigo vindo do Rio Grande do Sul, negociado a R$ 1.330,00 FOB, dependendo da demanda das indústrias locais.
No Paraná, os preços internos do trigo estão se aproximando da paridade de importação. Os moinhos vêm indicando valores de R$ 1.550,00 FOB para os bem comprados, podendo chegar a R$ 1.600,00 para entregas programadas até junho.
A concorrência com o trigo argentino é significativa: há oferta no porto a R$ 1.520,00 por tonelada, e a chegada de quatro navios com o cereal importado está prevista ainda para este mês.
Para a nova safra, os compradores estão indicando preços entre R$ 1.450,00 e R$ 1.500,00 CIF — patamares semelhantes aos registrados no início da safra passada.
Os preços da pedra no estado caíram 0,44% na semana, com a média estadual fechando em R$ 79,74 por saca, de acordo com o Deral. Apesar da leve queda, a rentabilidade do triticultor ainda é considerada positiva, com margem média de 8,44%. O custo de produção estimado no Paraná é de R$ 73,53 por saca.
Fonte: Portal do Agronegócio
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