Aveia, Trigo e Cevada

Mercado de trigo no Brasil mantém estabilidade, mas sinais indicam possível movimentação futura

Preços seguem estáveis, mas tendências sazonais apontam variações


Publicado em: 18/08/2025 às 19:00hs

Mercado de trigo no Brasil mantém estabilidade, mas sinais indicam possível movimentação futura
Foto: CNA

O mercado de trigo no Brasil segue em padrão estável, segundo a TF Agroeconômica, mas apresenta sinais de movimentação para os próximos meses. A consultoria destaca que, tradicionalmente, os preços futuros formam uma “barriga de baixa” durante a colheita, reflexo do excesso de oferta previsto entre a segunda quinzena de agosto e o fim de setembro no Paraná, e de outubro a dezembro no Rio Grande do Sul, onde a safra sofreu atrasos neste ano.

Condições climáticas podem alterar cenário de preços

Apesar da estabilidade, o movimento de preços pode ser impactado caso ocorram chuvas durante a colheita em ambas as regiões, pressionando os valores para cima. Para os produtores que ainda não realizaram vendas e possuem compromissos em dezembro, a recomendação da TF Agroeconômica é aproveitar os preços atuais, considerados mais vantajosos do que os esperados durante a colheita.

Do lado dos compradores, o período da colheita continua sendo o momento mais indicado para realizar aquisições, aproveitando as condições de mercado.

Perspectivas de alta para 2026 e planejamento da safra futura

A consultoria projeta que a partir de fevereiro de 2026 o mercado brasileiro de trigo deve registrar alta significativa nas cotações, motivada pela redução da oferta da temporada atual. Nesse contexto, produtores já iniciam decisões sobre a área de plantio para a safra 2026/27, avaliando a expansão ou redução do cultivo em estados como Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

Segundo a TF Agroeconômica, o planejamento estratégico, aliado ao uso de ferramentas de proteção de preços, é essencial para manter margens positivas. Contratos futuros, por exemplo, permitem que agricultores transformem riscos de quebra de safra em ajustes financeiros, assegurando lucratividade mesmo em cenários adversos.

Fonte: Portal do Agronegócio

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