As aquisições crescem devido à quebra da safra brasileira e ocorrem em um momento de redução também na produção argentina, país fornecedor do Brasil.

O país teve de buscar trigo em outros mercados, com preços mais elevados. O resultado foi que o volume importado de trigo subiu 16,0%, e os gastos, 41,0%, nos últimos 12 meses, somando US$2,26 bilhões.

Liberadas para importar trigo de outras regiões, mas com os mesmos benefícios do Mercosul, as indústrias buscaram novos mercados que incluíram de Canadá a Estados Unidos.

O grande destaque, no entanto, foram os norte-americanos, que venderam 991,0 mil toneladas do cereal para o Brasil apenas neste ano. A participação dos EUA nas importações brasileiras, pouco representativas no ano passado, subiu para 24,0% neste ano.

Os produtores brasileiros também aproveitaram o bom momento de preços externos. Com dificuldades na comercialização interna, exportaram 1,2 milhão de toneladas neste ano, 37% menos, no entanto, do que as de janeiro a julho do ano passado.