Publicado em: 12/08/2022 às 17:40hs
Em julho de 2022, a cesta básica da cidade de São Paulo apresentou queda de -2,13% em relação a junho. Foi a mais cara entre as capitais pesquisadas e atingiu o valor de R$ 760,45. Em comparação com julho de 2021, a cesta teve elevação de 18,73%. Na variação acumulada ao longo do ano, o aumento foi de 10,13%. Em julho, entre os 13 produtos que compõem a cesta básica, cinco tiveram aumento nos preços médios na comparação com o mês anterior: leite integral (23,18%), banana (5,29%), farinha de trigo (4,91%), manteiga (3,58%) e pão francês (1,47%).
Outros oito itens apresentaram redução: tomate (-24,19%), batata (-13,93%), carne bovina de primeira (-2,81%), óleo de soja (-2,46%), arroz agulhinha (-2,24%), café em pó (-1,35%), feijão carioquinha (-1,14%) e açúcar refinado (-0,72%). No acumulado dos últimos 12 meses, foram registradas elevações em 12 dos 13 produtos da cesta: batata (100,00%), café em pó (64,42%), leite integral (56,90%), banana (33,11%), farinha de trigo (32,35%), óleo de soja (30,21%), feijão carioquinha (25,23%), manteiga (22,15%), açúcar refinado (20,29%), pão francês (20,28%), carne bovina de primeira (4,41%) e tomate (1,04%). Apenas o arroz agulhinha acumulou taxa negativa (-4,62%).
Em julho, o trabalhador de São Paulo, remunerado pelo salário mínimo de $ 1.212,00, precisou trabalhar 138 horas e 02 minutos para adquirir a cesta básica. Em junho de 2022, o tempo de trabalho necessário foi de 141 horas e 02 minutos, e, em julho de 2021, de 128 horas e 06 minutos. Considerando o salário mínimo líquido, em julho de 2022, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador precisou comprometer 67,83% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em junho de 2022, o percentual foi de 69,31% e, em julho de 2021, ficou em 62,95%.
As informações são do relatório mensal da Dieese
Fonte: Agrolink
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