Publicado em: 12/08/2019 às 14:40hs
Nos últimos quarto anos, por exemplo, a cevada vem se mostrando como uma opção de rendimento em um período mais limitado como se configura o inverno.
Witmarsum - Na região de Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná, mais precisamente na Colônia Witmarsum, o cooperado Reginaldo Gomes, participante do projeto Alta Performance, está investindo, pela primeira vez, na cultura. Entre área própria e arrendada, ele possui 30 hectares com lavouras de verão e inverno. Para Gomes, “a expectativa é que a cultura dê um bom rendimento e, mesmo se chegar a empatar, sem ficar devendo, ainda assim estou preparando o meu terreno para a soja”, afirma.
Nutrientes - Manter uma cultura no inverno que traga benefícios para a cultura seguinte também é um fator da escolha da cevada para o produtor. “Com isso, não se deixa o terreno parado pois, antes, eu fazia o plantio de aveia e azevém e fazia ‘bola’ (feno pré secado em bola), tirava todo nutriente do terreno e depois tinha que colocar tudo de volta, ou seja, o que eu ganhava de lucro colocava de volta no terreno. Então, não tem lucro assim”, diz o cooperado.
Tecnologias - Ele afirma também que já vem trabalhando com as tecnologias da Bom Jesus. Na safra de verão 2018/2019, ele usou as sementes de soja Fibra com TSI (Tratamento de Sementes Industrial). “De um ano para o outro vimos um rendimento de cinco sacas a mais e o acompanhamento da cooperativa ajudou também para o aumento de produtividade”. Com o TSI da cevada usado no campo, a “expectativa é pelas contas que estamos fazendo de colher 80 sacas por hectare, com adubo de qualidade para chegar a este nível”, ressalta o produtor.
Diversificação - Além do trabalho com lavouras de cereais, Gomes também tem diversificado a propriedade seguindo mais três eixos: restaurante, plantio de frutas e criação de gado. Com o restaurante, ele faz parte do roteiro turístico de Witmarsum, abrindo o comércio de quinta a domingo e feriados. No restaurante o produto, carro-chefe é um mix de suco de frutas feito de amora, morango, mirtilo e framboesa, que faz ele plantar 1500 pés de morango e ter 1 hectare de amora na propriedade. Já o mirtilo e a framboesa são trazidos de uma associação de produtores da cidade de Vacaria, no Rio Grande do Sul. Já a criação de gado serve para aproveitar o esterco curtido para adubar as culturas de morango e amora na propriedade, além de ter o gado de corte como outro eixo de renda na propriedade. Todo esse trabalho rende nove empregos diretos que beneficiam a comunidade.
Assistência técnica - O cooperado acrescenta que “na agricultura, a gente espera mais resultados. A assistência técnica é importante. O Charles (Branco, técnico da Bom Jesus) nos auxilia com bastante apoio, trazendo tecnologias novas e nós tentamos entrar nestas tendências para obter melhores produções”, finalizou.
Fonte: Imprensa Bom Jesus
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