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USDA projeta queda na produção de arroz em casca no Brasil para a safra 2025/26

Estimativas indicam queda no volume colhido, refletindo possíveis desafios climáticos e ajustes na área plantada no país


Publicado em: 05/08/2025 às 10:35hs

USDA projeta queda na produção de arroz em casca no Brasil para a safra 2025/26
Foto: Paulo Rossi

A produção brasileira de arroz em casca deverá atingir 11,324 milhões de toneladas no ciclo 2025/2026, volume inferior ao registrado na temporada anterior, que foi de 12,059 milhões de toneladas. Os dados foram divulgados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), por meio do relatório Gain Report.

Redução também no arroz beneficiado

De acordo com o USDA, o volume estimado de arroz beneficiado deve alcançar 7,700 milhões de toneladas na safra 2025/26, em comparação às 8,200 milhões de toneladas do ciclo anterior. A redução reflete o menor volume de produção previsto para o período.

Menor área plantada

A área semeada também deve encolher. A projeção do USDA aponta para 1,6 milhão de hectares cultivados com arroz na safra 2025/26, frente aos 1,7 milhão de hectares registrados no ciclo anterior. Essa retração pode estar relacionada a fatores como clima, rentabilidade e competição com outras culturas.

Exportações devem crescer

Apesar da redução na produção, o USDA estima aumento nas exportações brasileiras de arroz beneficiado. A projeção é de 1,4 milhão de toneladas exportadas em 2025/26, contra 1,3 milhão de toneladas no ciclo anterior. O crescimento sinaliza a manutenção da demanda internacional pelo arroz brasileiro.

Importações permanecem estáveis

As importações de arroz beneficiado pelo Brasil devem permanecer estáveis, em 900 mil toneladas, segundo o USDA. O volume é o mesmo estimado para o ano comercial anterior, o que indica equilíbrio entre a produção nacional e a necessidade de abastecimento interno.

Estoques finais ligeiramente menores

A projeção para os estoques finais de arroz beneficiado é de 1,211 milhão de toneladas em 2025/26, ligeiramente abaixo das 1,311 milhão de toneladas do ano anterior. A leve queda nos estoques reforça a perspectiva de uma oferta mais ajustada no mercado interno.

Fonte: Portal do Agronegócio

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