Publicado em: 15/09/2025 às 13:00hs
A safra de arroz 2025/26 no Brasil deve registrar queda, segundo dados do USDA. A estimativa é de 11,324 milhões de toneladas de arroz em casca, uma retração de 6% em relação ao ciclo anterior. Para o arroz beneficiado, pronto para consumo, a previsão é de 7,7 milhões de toneladas, abaixo das 8,2 milhões da safra passada. A redução está ligada principalmente à diminuição da área plantada, que passa de 1,7 milhão para 1,6 milhão de hectares.
Apesar da retração, a adoção de tecnologias e boas práticas agrícolas pode minimizar os impactos sobre a produção e garantir qualidade e competitividade.
Um dos principais obstáculos na rizicultura é o controle de gramíneas invasoras, que competem com o arroz por água, luz e nutrientes. Estados como Rio Grande do Sul e Santa Catarina, responsáveis por mais de 60% da produção nacional, enfrentam problemas com espécies como capim-arroz, milhã, papuã e capim-pé-de-galinha.
João Tomás, engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, explica:
"Essas plantas daninhas comprometem o potencial produtivo, principalmente nos primeiros 25 a 30 dias após a semeadura, além de aumentar custos com pré-limpeza e pós-limpeza e acelerar o desgaste do maquinário."
Além disso, plantas invasoras podem propagar doenças, elevando os riscos fitossanitários das lavouras.
O avanço das tecnologias de manejo, o uso consciente de defensivos e a adoção de boas práticas agrícolas fortalecem a produção sustentável. Mesmo diante da queda projetada, a inovação mantém a competitividade do arroz brasileiro e reforça sua importância estratégica para o agronegócio.
A resistência de plantas daninhas a diferentes herbicidas e o fluxo contínuo de germinação das sementes no solo tornam essencial o uso de herbicidas pré-emergentes, complementados por soluções eficazes em pós-emergência.
Destaque no setor, o herbicida STRIKE, da IHARA, possui tecnologia inédita no Brasil, é seletivo ao arroz e atua em pós-emergência, controlando de forma eficiente capim-arroz, milhã, papuã e capim-pé-de-galinha. Seu amplo espectro de ação é eficaz mesmo em áreas com resistência a outros herbicidas.
Tomás ressalta:
"O arroz é extremamente sensível à matocompetição. O STRIKE oferece flexibilidade, economia na aplicação e pode ser usado em combinação com outros herbicidas da IHARA, como NOMINEE e SIRIUS, proporcionando um controle sinérgico e mais eficiente."
A sanidade das lavouras é reforçada com tecnologias complementares:
Essas soluções ampliam a proteção da cultura e contribuem para altos níveis de produtividade, combinando eficiência e sustentabilidade.
Compromisso com a produtividade e inovação
"Com foco na inovação e no manejo eficiente, a IHARA reforça seu compromisso com a produtividade e sustentabilidade da rizicultura brasileira. Seguiremos investindo em tecnologias que atendem aos desafios do campo, garantindo segurança e rentabilidade à cadeia do arroz," conclui João Tomás.
Fonte: Portal do Agronegócio
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