Arroz

Preço do arroz em casca sobe em julho no RS, mas acumula queda significativa no ano

Demanda firme e oferta restrita sustentam alta mensal, enquanto rentabilidade da atividade segue pressionada


Publicado em: 30/07/2025 às 11:40hs

Preço do arroz em casca sobe em julho no RS, mas acumula queda significativa no ano
Valorização em julho no Rio Grande do Sul

Os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul registraram alta ao longo do mês de julho, impulsionados pela demanda sólida e pela oferta limitada no mercado. Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que, apesar do movimento de valorização recente, o ritmo das negociações permanece cauteloso.

Produtores mantêm cautela nas vendas

A maior parte dos produtores ainda realiza vendas pontuais, focadas principalmente no cumprimento de obrigações financeiras. O cenário atual faz com que os agricultores aguardem condições mais vantajosas para comercializar volumes maiores.

Perspectiva de exportações influencia mercado interno

A expectativa de aumento nas exportações tem sido um dos fatores que sustentam as cotações internas do arroz em casca, mantendo o interesse dos compradores e limitando uma queda mais acentuada dos preços.

Queda acumulada no ano preocupa orizicultores

Apesar da valorização observada em julho, o preço do arroz em casca acumula uma retração expressiva de aproximadamente 30% no ano, segundo o Cepea. Essa forte redução compromete a rentabilidade do cultivo, dificultando o planejamento para a próxima safra.

Impactos no planejamento da próxima safra

Diante do cenário de preços pressionados, muitos produtores demonstram desânimo e já planejam reduzir a área destinada ao plantio do arroz. Essa decisão pode refletir diretamente na produção futura e no abastecimento do mercado.

Resumo: O mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul vive um momento de alta mensal sustentada por demanda e exportações, mas a significativa queda acumulada no ano traz desafios para os produtores, que veem ameaçada a rentabilidade e repensam o planejamento para a próxima safra.

Fonte: Portal do Agronegócio

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