Publicado em: 06/12/2024 às 10:00hs
O arroz branco é amplamente consumido como um prato de acompanhamento, sendo preferido por muitos pela sua versatilidade e sabor neutro, ideal para equilibrar os pratos principais. Para garantir que o arroz tenha a consistência soltinha e saborosa ao ser cozido, ele passa por diversos processos de beneficiamento nas indústrias. Na Fumacense Alimentos, fabricante da marca Kiarroz, o grão passa por um conjunto de etapas que inclui o descascamento, brunimento, polimento e, por fim, a seleção para o empacotamento.
Ao chegar na fábrica, o arroz é submetido a um rigoroso controle de qualidade. Antes de ser descarregado, a amostra da carga é avaliada para garantir que atenda aos padrões estabelecidos pela empresa. Após essa análise inicial, os grãos são armazenados nos silos até o início do processo de beneficiamento.
O processo de transformação do arroz em sua versão branca começa com a limpeza, seguida pelo descascamento, brunimento e polimento dos grãos, onde são removidos a casca e o farelo. Após essas etapas, o arroz passa pela seleção mecânica, que separa os grãos de acordo com a espessura, e pela seleção eletrônica, em que uma máquina especializada avalia a cor e o tamanho de cada grão em alta velocidade. "Nossa tecnologia permite que a máquina detecte qualquer padrão fora do esperado e expulse o grão com um jato de ar comprimido", explica Lilian Tiscoski, gerente industrial da Fumacense Alimentos.
Com os avanços tecnológicos ao longo dos anos, o arroz branco teve sua qualidade aprimorada. Equipamentos de alta tecnologia garantem maior agilidade e precisão na limpeza e seleção dos grãos, resultando em um arroz mais uniforme e com um padrão de qualidade superior. "A Fumacense sempre se comprometeu com a qualidade, o que é refletido em cada fase do processo. O arroz chega ao empacotamento com a uniformidade e o padrão de qualidade esperado pelos consumidores", afirma Jean Marquardt, diretor de Operações da Fumacense Alimentos.
Além do arroz branco convencional, existem variedades especiais utilizadas em pratos como risotos, que exigem uma maior liberação de amido para obter a consistência ideal. Esses arrozes, como o Pérola e o Arbório, também passam por processos semelhantes de beneficiamento, mas se distinguem pelo tipo de semente utilizada. O Arroz Extra Premium Pérola da Kiarroz, por exemplo, foi desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), especialmente para se adaptar ao clima subtropical úmido do estado. Já o Arroz Arbório, originário do Norte da Itália, é caracterizado por grãos longos, típicos da variedade destinada ao preparo de risotos.
Fonte: Portal do Agronegócio
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