Arroz

Mercado Brasileiro de Arroz Termina Julho com Estabilidade de Preços e Negociações Lentificadas

Desafios no Setor: Preços Firmes e Divergências entre Compradores e Vendedores


Publicado em: 05/08/2024 às 11:30hs

Mercado Brasileiro de Arroz Termina Julho com Estabilidade de Preços e Negociações Lentificadas

O mercado de arroz no Brasil fechou o mês de julho com uma combinação de preços firmes e lentidão nas transações, resultado de uma prolongada disputa entre compradores e vendedores. Segundo Evandro Oliveira, analista e consultor da Safras & Mercado, os preços do cereal variam entre R$ 115,00 e R$ 120,00 por saca de 50 quilos nas principais regiões produtoras do Rio Grande do Sul. Essa faixa de preço está pressionando as margens de lucro das unidades de beneficiamento e dificultando a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva.

Os vendedores estão adotando estratégias variadas: enquanto alguns limitam suas ofertas, outros tentam negociar a preços elevados no mercado à vista, na expectativa de condições mais favoráveis no futuro.

No Rio Grande do Sul, a média da saca de arroz (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) foi de R$ 117,09 no dia 31 de julho. Isso representa um aumento de 2,71% em relação ao mês anterior e uma alta de 33,66% em comparação com o mesmo período de 2023.

No cenário internacional, a produção de arroz beneficiado na Índia para o ano comercial 2024/25 (que começa em outubro de 2024) está estimada em 138 milhões de toneladas, ligeiramente acima das 137 milhões de toneladas do período anterior, de acordo com o Gain Report do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área plantada está projetada em 48,5 milhões de hectares, comparada aos 47,59 milhões do período anterior.

As exportações indianas de arroz beneficiado para 2024/25 foram projetadas em 18 milhões de toneladas, um aumento em relação às 16 milhões de toneladas do período anterior. O consumo doméstico deve alcançar 120 milhões de toneladas, comparado aos 117,5 milhões de toneladas em 2023/2024. Os estoques finais para 2024/2025 foram previstos em 38,5 milhões de toneladas, mantendo-se estáveis em relação à temporada anterior.

Fonte: Portal do Agronegócio

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