Foto: Paulo Rossi

A safra de arroz 2024/2025 no Rio Grande do Sul apresenta uma série de desafios significativos para os produtores, com destaque para o aumento dos custos de produção. O excesso de chuvas registrado na última safra causou danos consideráveis ao solo e às estruturas das lavouras, especialmente na região central do Estado. Além disso, a recuperação de canais de irrigação e drenagem se torna uma prioridade, demandando investimentos adicionais para restaurar a infraestrutura das propriedades.

Alexandre Velho, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), enfatiza a urgência de uma abordagem de produção que seja tanto eficiente quanto sustentável. "Precisamos nos dedicar intensamente à reconstrução das áreas afetadas, priorizando a recuperação do solo e a melhoria das estruturas de irrigação e drenagem", explica. Ele ressalta que a racionalização dos custos será crucial para enfrentar as dificuldades econômicas impostas pelas condições climáticas adversas.

Velho também destaca a relevância da rotação de culturas, especialmente em face das previsões de normalidade para o próximo ano. Embora as lavouras de soja tenham enfrentado problemas em áreas de arroz na última safra, ele recomenda que os produtores não abandonem essa prática. "Estamos nos encaminhando para um ano com boas perspectivas de produtividade para o arroz, e a rotação de culturas continuará sendo uma estratégia vital para assegurar resultados satisfatórios", conclui o presidente da Federarroz.