Um levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), aponta que pouco mais de 87,4 mil toneladas foram enviadas no primeiro semestre, contra 125,7 mil no mesmo período do ano passado. A queda foi de 30,4%, representando 38,2 mil toneladas a menos. A movimentação chegou a US$ 169,8 mil por tonelada.

O balanço aponta que o maior comprador do algodão mato-grossense foi a Indonésia, com 30,1 mil toneladas. Em seguida surgiu a China, com 19,4 mil e posteriormente a Coreia do Sul, com 10,2 mil. O porto de Santos (SP) foi a principal porta de saída, com 68,9 mil toneladas movimentadas. Paranaguá somou 17,2 mil e Foz do Iguaçu 1,3 mil.

A colheita vem ganhando ritmo. No último boletim de acompanhamento o Imea apontou 77 mil hectares já “visitados” pelas máquinas, 12% da área total de 646 mil cultivados. “Devido a atrasos na semeadura, a colheita teve seu início retraído, com isso, o atraso é de 15 mil hectares em relação à safra passada. Já nas lavouras, a perspectiva anima”.

Segundo o instituto, “as amostras enviadas aos laboratórios vêm apresentando bom padrão de qualidade tanto nos testes de HVI quanto na classificação visual. Com produtividade média no Estado de 99,72@/ha, estima-se que a safra 2013/14 recolherá 967 mil toneladas de pluma, volume 35% maior do que o da safra 2012/13”.