O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) informou, ontem, no boletim da pluma, que as regiões Noroeste, Oeste e Centro-sul lideram com 80% já comercializados, seguidas pelas regiões Médio-Norte e Nordeste com 79% e 77%, respectivamente.

Segundo o Imea, a surpresa foi a região Sudeste, que é a maior produtora e mantém a maior quantidade de pluma disponível, que terminou setembro e até o meio de outubro com 72% vendido. “Esse atraso é consequência direta do fato de ter sido também a última região a terminar a colheita de algodão. Na safra 2013/14, as vendas ainda estão lentas, tendo alguns produtores diferenciado a comercialização entre contratos futuros para exportação, fixando ou não dólar, e vendas fixadas no preço do Cepea/Esalq mais ágio por HVI, com entrega marcada para janeiro até julho”.

Em relação aos preços, no mercado interno mato-grossense, o instituto destacou que depois de uma semana com pouca variação nos preços, a arroba da pluma fechou  com uma queda de 1%, cotada a R$ 66,80 em Campo Verde e R$ 62,20 em Sorriso. “Essa baixa é consequência direta da negociação das traders com as indústrias. Essas traders estão vendendo abaixo do preço Esalq, forçando assim uma variação negativa nos preços, já que os produtores não estão negociando na pluma disponível, e sim apenas para o  mercado interno futuro”.

No mercado futuro, o contrato de dezembro deste ano da Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque, depois de uma leve queda de 0,3%, fechou a semana a cents de US$ 83,11/lp. “Essa pequena variação se deve à escassez de notícias que perdurou até a última quinta-feira, devido à paralisação dos serviços americanos, implicando na parada do USDA [departamento americano de agricultura] principal fornecedor de notícias”.