O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontou no boletim divulgado, ontem, que já chega a 96,3% dos pouco mais de 573 mil hectares cultivados neste ciclo. A expectativa é que os trabalhos sejam finalizado até o próximo final de semana. São esperadas 2,2 milhões de toneladas do algodão em caroço e outras 868,8 mil do em pluma.

No entanto, segundo o Imea com a proximidade do fim da semeadura, volta uma velha dúvida nos produtores quanto a semeadura do algodão adensado. “Na safra anterior, a área total de algodão adensado foi de 55.834 hectares, porém a satisfação dos produtores com tal forma de semeadura não foi grande, o que fez com que tal área sofresse ameaça de diminuição para a safra atual”.

Segundo o instituto, “atualmente, verifica-se que com a queda dos preços do milho, o pantio da fibra adensada, mesmo com suas dificuldades de manejo, pode acabar se tornando uma alternativa interessante aos produtores. Os produtores que optarem por tal forma de plantio, devem iniciar os trabalhos de semeadura nas próximas semanas, possibilitando mais uma alteração para estimativa de área plantada”.

No tocante aos preços no mercado interno, depois de um início de ano com cenário de elevações consecutivas no valor da pluma, a cotação começou a se desvalorizar, segundo o Imea. “No dia 05/02, quando a cotação teve seu maior patamar no ano, o preço da arroba da pluma em Campo Verde era de R$ 71,10, e em São Paulo era de R$ 76,05. Com as quedas registradas, a semana fechou a R$ 70,50/@ e R$ 75,43/@, respectivamente, nas praças de referência. A perspectiva é de mais queda, seguida de estabilidade com a volta da indústria no mercado entre março e abril”.

Já em relação aos preço futuros, o contrato de julho de 2014 da Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque teve  a semana de preços firmes. “Porém, após semanas consecutivas registrando alta, esta semana foi retraída. Com a cotação a US$ 87,46/lp (US$ 28,93/@), a variação semanal foi de apenas 0,3%, demonstrando constância nas cotações após um início de ano de elevações”, apontou o Imea.