Publicado em: 28/01/2014 às 15:00hs
O inseto faz parte do complexo de pragas do sistema de produção de grãos e fibras. A dispersão dessas pragas, da soja para a cultura do algodoeiro, acontece em grandes intensidades e frequência ao final do ciclo da leguminosa.
O pesquisador Miguel Soria, entomologista do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), alerta que esta debandada tem ocorrido especialmente na segunda safra, a partir de meados de janeiro.
"Isso ocorre pelo fato da soja estar entrando em fase de maturação/senescência (a planta fica menos atrativa como alimento e abrigo para o inseto) e/ou estar já sendo colhida, e o algodoeiro estar em pleno desenvolvimento vegetativo ou iniciando a emissão de botões florais. Neste aspecto, a soja atua como uma espécie de ‘fornecedor’ de pragas ao algodoeiro, que por sua vez, atua como um ‘receptor’", explica.
Conforme o entomologista do IMAmt, o produtor deve ter sua lavoura de algodoeiro monitorada desde a emergência até o final do ciclo seguindo um método e realizando o controle da mosca-branca somente se o nível de controle for atingido ou seguindo uma estratégia de controle que leve em consideração o manejo da praga na soja cultivada nas adjacências dos algodoais.
Ele esclarece que o nível de controle para controlar mosca-branca em algodoeiro é de 20% de plantas infestadas com adultos, ninfas e/ou início de ‘formação de melado’. Os períodos de estiagem também favorecem a proliferação da praga, finaliza Soria.
Fonte: Agrolink
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