Algodão

Preço do algodão se mantém estável entre R$ 4,30 e R$ 4,40 por libra-peso, aponta Cepea

Cotação do algodão apresenta pouca variação no mercado brasileiro, refletindo equilíbrio entre oferta e demanda, segundo relatório recente do Cepea


Publicado em: 28/05/2025 às 10:55hs

Preço do algodão se mantém estável entre R$ 4,30 e R$ 4,40 por libra-peso, aponta Cepea

Os preços do algodão em pluma continuam operando dentro de um intervalo restrito, reflexo da oferta limitada e baixa liquidez no mercado. É o que mostra levantamento recente do Cepea.

Estabilidade nos preços do algodão

De acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o Indicador CEPEA/ESALQ para o algodão em pluma, com pagamento em oito dias, tem oscilado entre R$ 4,30/lp e R$ 4,40/lp. Esse comportamento de estabilidade nos valores é observado desde meados de abril de 2025.

Oferta restrita sustenta os valores

O cenário atual é influenciado pela entressafra no Brasil, o que reduz a disponibilidade de produto no mercado. A oferta limitada tem contribuído para manter os preços firmes, mesmo com a liquidez em baixa.

Liquidez baixa e divergência de preços

A liquidez segue reduzida, reflexo da diferença entre os preços desejados por vendedores e os oferecidos por compradores nos lotes remanescentes da safra 2023/24. Essa divergência dificulta o fechamento de novos negócios no mercado spot.

Produtores firmes nas ofertas

Segundo os pesquisadores do Cepea, muitos produtores mantêm suas ofertas firmes, apoiados tanto na alta dos preços internacionais quanto na limitação dos estoques disponíveis.

Comerciantes buscam negociações específicas

Do lado da demanda, os comerciantes têm priorizado negócios casados ou aquisições voltadas para o atendimento de programações já firmadas anteriormente.

Negociações futuras em andamento

Mesmo com o ritmo lento no mercado atual, os agentes seguem firmando contratos para a comercialização de pluma das próximas safras, referentes aos ciclos de 2024/25 e 2025/26, mantendo as expectativas para o médio e longo prazo do setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

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