Publicado em: 13/10/2025 às 11:35hs
A área cultivada com algodão no Brasil registrou crescimento de 6,7% na safra 2024/25 em comparação com o ciclo anterior, alcançando 2,15 milhões de hectares, segundo dados da Serasa Experian. O aumento representa quase 135 mil hectares adicionais e foi identificado por meio de mapeamento realizado com tecnologia de sensoriamento remoto via satélite.
De acordo com a empresa, o uso dessa tecnologia permite mapear com precisão as áreas plantadas, fornecendo informações estratégicas que apoiam desde a regularização fundiária e o controle de royalties até decisões de mercado.
“Com a tecnologia de geoprocessamento, conseguimos mapear com exatidão o que foi plantado, quando e onde, criando um retrato real da ocupação do solo. Isso apoia desde a regulação fundiária e o controle de royalties até decisões estratégicas de mercado, antecipando movimentos da cadeia do agronegócio”, explica Marcelo Pimenta, head de agronegócio da Serasa Experian.
A região Centro-Oeste continua sendo o principal polo da cotonicultura nacional, com destaque para o Mato Grosso, responsável por 72% da produção brasileira. O estado registrou 1,56 milhão de hectares plantados e foi o que mais expandiu a área em números absolutos — um crescimento de 83 mil hectares em relação à safra anterior.
Outros estados também apresentaram avanços significativos na área cultivada, reforçando o movimento de interiorização e diversificação da produção. O Piauí teve aumento de 53%, o Tocantins de 35% e a Bahia cresceu 12% em relação ao ciclo 2023/24.
Com o uso crescente de tecnologias de monitoramento remoto e análise de dados, o agronegócio brasileiro se torna cada vez mais capaz de tomar decisões estratégicas baseadas em evidências, acompanhando de forma precisa a evolução das safras e as mudanças no uso do solo.
A Serasa Experian reforça que o cruzamento dessas informações oferece vantagens competitivas ao setor, permitindo antecipar tendências e identificar oportunidades de mercado em um cenário agrícola em constante transformação.
Fonte: Portal do Agronegócio
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