Publicado em: 08/05/2015 às 16:10hs
“Surgem oportunidades, pois esse fator do atraso foi um importante influenciador para que os contratos futuros registrassem valorização na semana, melhorando as possibilidades de hedges”, pontua o boletim semanal do algodão, elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
De acordo com o último relatório de semeadura de algodão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), apenas 10% da área total estimada em 3.86 milhões de hectares destinados ao algodão naquele país na safra de 2015/16 já havia recebido as sementes. O atraso é de seis pontos percentuais ante a média dos últimos cinco anos.
Tal atraso pode ter sua responsabilidade diluída a vários Estados, entretanto, um em especial é o maior culpado, o Texas. Com apenas 9% de semeadura concluída, o maior produtor dos EUA, responsável por 30% da produção mundial, já deveria possuir sementes na terra em 17% de sua área total para não registrar atraso na sua média dos últimos cinco anos, explica o boletim do Imea.
Depois de consecutivas semanas de elevação na cotação, o algodão mato-grossense registrou queda semanal de 0,59%, e fechou a R$ 66,78 a arroba. Com o quadro de atraso na semeadura nos EUA, aliado às boas exportações deste país, o contrato com entrega em dezembro de 2015 elevou 2,95% na média semanal, e fechou a cents de US$ 66,17/lp.
Fonte: Agro Olhar
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