Publicado em: 05/08/2024 às 10:17hs
O mercado físico do algodão mostrou-se bastante ativo em julho, especialmente durante a primeira quinzena do mês. Entretanto, a demanda perdeu fôlego nas semanas finais, resultando em negócios esporádicos. Esse comportamento refletiu nas cotações: nos primeiros dias de julho, os preços subiram expressivamente, seguidos por uma redução. Ainda assim, o valor da pluma de algodão permanece elevado no início de agosto, em comparação ao mesmo período de um mês atrás, conforme informado pela Safras Consultoria.
Em Rondonópolis, no Mato Grosso, a pluma encerrou a quinta-feira (1) cotada a R$ 3,86 por libra-peso (R$ 124,65 por arroba), uma alta de 2,13% em relação ao valor de R$ 3,78 por libra-peso (R$ 124,99 por arroba) na semana anterior. Em comparação à quinta-feira (25) da semana passada, a cotação foi de R$ 3,84 por libra-peso (R$ 124,65 por arroba), representando uma valorização de 0,39%.
No mercado interno, a indústria demonstrou menor atividade ao longo do último mês, resultando em preços mais fracos. Comparado ao mesmo período de julho, quando o algodão CIF São Paulo era negociado a R$ 4,05 por libra-peso, houve uma queda de 0,49%. Na primeira quinta-feira de agosto, o algodão fechou em torno de R$ 4,03 por libra-peso, um aumento de 0,75% em relação ao dia anterior, mantendo-se estável em comparação a uma semana atrás.
No Mato Grosso, o preço do caroço disponível seguiu uma tendência de baixa na última semana, sendo cotado a R$ 636,01 por tonelada, uma redução de 1,36% em relação à semana anterior. No mesmo período, o preço da torta também caiu, registrando uma diminuição de 2,86%, com a média de R$ 738,13 por tonelada. A semana foi marcada pela disparidade de preços entre vendedores e compradores, especialmente com a entrada dos novos produtos da safra 23/24, que levou a preços mais baixos.
É importante destacar que, em comparação ao mesmo período do ano passado, a queda é ainda mais acentuada: 34,49% no preço do caroço e 40,66% na cotação da torta, refletindo a expectativa de uma maior produção no ciclo 23/24.
Por fim, com o avanço do beneficiamento da safra 23/24, não há fatores a curto prazo que indiquem grandes valorizações nas cotações dos subprodutos. As informações são do Imea.
Fonte: Portal do Agronegócio
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