Algodão

Liberação para cultivo de algodão geneticamente modificado atraí produtores no TO

O Governo do Tocantins aposta na cultura do algodão para as próximas safras, principalmente depois que o Estado foi retirado da zona de exclusão de plantio do algodão geneticamente modificado


Publicado em: 11/04/2014 às 16:40hs

Liberação para cultivo de algodão geneticamente modificado atraí produtores no TO

Em função da medida, os produtores tocantinenses já estão se preparando para cultivar a tecnologia garantiu o responsável pelo Departamento de Grãos e Oleaginosas da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária (Seagro), Genebaldo de Queiroz.

“O algodão é uma das culturas que mais sofre ataque de pragas como lagartas, o pulgão e a mosca branca, e o transgênico, além de resistir bem ao herbicida também é resistente às pragas, o que diminui em até 80% o uso de inseticida”, disse.

Segundo Queiroz, a expectativa é que a liberação do transgênico, aliada ao clima adequado e à logística que o Estado oferece, produtores de soja e milho passem também a produzir algodão, já que em agricultura é recomendável a rotação de culturas.

Para o empresário Luciano Biancini, que planta 3,5 mil hectares de soja e 3 mil hectares de algodão, a medida chega em boa hora. “Já estávamos pensando em abandonar o cultivo do algodão, pois estava ficando inviável com o problema de pragas envolvendo a cultura, e agora, mesmo com o alto valor dos royalties, será possível manter a produção, com mais segurança e sem os gastos com 7 a 8 aplicações de defensivos”, comemorou.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Estado do Tocantins produziu 18,9 mil toneladas de algodão em caroço na safra passada, mas agora projeta colher 30,7 mil/t de algodão na safra 203/14.

Fonte: Agrolink

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