Publicado em: 15/10/2013 às 11:40hs
A projeção é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) que aponta aumento de 28% na extensão. O Estado deve permanecer como o primeiro produtor no Brasil. A Bahia, segunda no ranking, pode sair dos 271 mil hectares para até 325 mil, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Segundo o Imea, o custo médio de produção da cultura do algodão reduziu 1,5% se comparado a agosto, fechando em R$ 5.294,23 por hectare plantado. “O principal fator de queda no custo foi a redução em 6% no preço dos fertilizantes usados, seguidos pelos defensivos agrícolas com retração de 2%. Esses dois insumos representam 46% dos custos de produção”.
Conforme o instituto, “os preços de fertilizantes caíram de 20% a 25% internacionalmente, porém o real valorizou 17% no mesmo período, o que favoreceu as cotações mais baixas. A redução não foi maior porque a previsão é que se use maior volume de adubação por hectare, e também houve aumento do uso de micronutrientes, que são mais caros que os fertilizantes tradicionais”.
Em relação aos preços da pluma em Mato Grosso, entre os dias 7 e 11 deste mês, segundo o Imea, os valores sofreram poucas alterações, aumentando 1,2%. “O diferencial entre o preço de Primavera do Leste e dos preços do Cepea (base São Paulo), aumentou 18% no último mês, ficando em média R$ 5,00/@ devido à demanda por fretes, que aumentaram o preço do transporte. A semana (passada) encerrou com a pluma cotada a R$ 67,30/@”.
No mercado futuro, a Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (ICE Futures) fechou a semana passada em queda de 4% com contrato de dezembro/13 de algodão, a cents de US$ 83,37/lp. “A baixa brusca ocorreu na segunda-feira (7), quando o contrato desvalorizou 4%, e assim o mercado teve pouca variação no restante da semana”.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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