Algodão

Exportações de algodão ganham força e podem ultrapassar 300 mil toneladas em outubro

Com mais da metade do beneficiamento concluído, Brasil intensifica embarques da pluma da safra 2024/25, enquanto o mercado interno mantém cotações estáveis


Publicado em: 22/10/2025 às 13:40hs

Exportações de algodão ganham força e podem ultrapassar 300 mil toneladas em outubro
Beneficiamento da safra 2024/25 avança no Brasil

O beneficiamento do algodão em pluma da safra 2024/25 já ultrapassa a metade do volume total previsto, impulsionando o ritmo das exportações brasileiras neste mês de outubro. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP), o bom desempenho dos embarques pode levar o país a registrar o maior volume exportado desde o início do ano. Caso o ritmo atual se mantenha, o total embarcado deve superar 300 mil toneladas até o fim do mês.

Exportações em ritmo acelerado

O cenário favorável para o algodão brasileiro reflete o aumento da competitividade no mercado internacional, especialmente diante da boa qualidade do produto e da demanda consistente de compradores estrangeiros. O avanço no beneficiamento da pluma tem garantido maior oferta para exportação, permitindo que o setor mantenha o fluxo de embarques em alta.

Mercado interno adota postura cautelosa

Enquanto o cenário externo segue aquecido, o mercado doméstico apresenta um comportamento mais estável. De acordo com pesquisadores do Cepea, o baixo escoamento de produtos manufaturados tem levado as indústrias têxteis a agirem com cautela na compra de novos lotes de algodão. Essa postura reduz a pressão sobre os preços internos e mantém as negociações dentro de uma faixa estreita.

Cotações seguem estáveis

As cotações do algodão no mercado brasileiro acompanham de perto a paridade de exportação, com variações pouco expressivas ao longo de outubro. A média mensal está em R$ 3,55 por libra-peso, com mínima de R$ 3,50/lp e máxima de R$ 3,61/lp, o que representa um intervalo de apenas 2,8%. Essa estabilidade reflete o equilíbrio entre o ritmo firme das exportações e a cautela da demanda doméstica.

Fonte: Portal do Agronegócio

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