Publicado em: 15/05/2014 às 11:40hs
Porém, sua retração foi em parte suprida pela maior participação de outros países asiáticos, como a Malásia, Coreia do Sul, Indonésia, entre outros. A constatação é do IMEA - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. Além desses países terem de fato aumentado sua demanda, principalmente devido ao crescimento econômico e de suas populações que vêm apresentando, nem sempre o algodão que vai para esses países é industrializado neles. Parte do algodão importado por países asiáticos acaba tendo seu destino final na China.
Para se importar de países asiáticos, os tributos que o governo chinês impõe são menores quando comparados aos tributos atribuídos à importação de outros países, o que transforma alguns países asiáticos em mediadores do algodão que entra na China. Apenas em março, 96% da pluma exportada pelo Estado foi para a Ásia
Para a safra 2014/15, o consumo mundial deve se elevar 3,3%, atingindo 24,3 milhões de toneladas. Embora a diminuição nos preços internos da China tenha sido favorável às indústrias chinesas, muito dano já foi causado naquele país. Desde o início da política de estocagem, o consumo interno caiu 17%, de 9,6 milhões de toneladas em 2010/11, para 7,9 milhões de toneladas em 2013/14, devido à grande elevação de preços. Para 2014/15 a queda deve ser de apenas 1%. Entretanto, os outros três maiores consumidores do mundo, Índia, Paquistão e Turquia, devem registrar crescimento no consumo de suas indústrias.
"Mesmo com este aumento, a oferta total deve ficar em 53 milhões de toneladas, ante 32,5 milhões de toneladas de demanda total, principalmente devido aos enormes estoques. Assim, pelo quinto ano consecutivo, a oferta deve exceder a demanda", concluiu o IMEA.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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