Publicado em: 20/02/2014 às 18:00hs
O presidente da Câmara, Sérgio De Marco, abriu a sessão falando sobre o novo preço mínimo do algodão, divulgado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, de R$ 54/@. De acordo com De Marco, o preço é uma vitória, mas a Câmara vai pedir ao ministério da Agricultura que faça um novo reajuste no plano safra 2014/2015. “Precisamos estar de acordo com o valor do custo de produção da Conab”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Gilson Pinesso. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (18.02).
Outro ponto importante no debate da reunião é o combate à Helicoverpa armigera. De Marco lembra que os estados ainda não conseguiram importar o Benzoato de Emamectina por conta de uma recomendação do Ministério Público Federal. “Ainda tem produto preso em armazém na Bahia e os demais estados não conseguiram fazer o pedido. O decreto de declaração de emergência do Ministério da Agricultura não foi levado em conta por eles”, afirma De Marco.
Durante a reunião, a Abrapa apresentou sua visão sobre a nova Farm Bill americana e reiterou o apoio à retaliação. “A lei continua danosa ao mercado. A distorção de preços pode chegar a 13%. O seguro que eles criaram continua garantindo, no mínimo, 90% de renda. Tanto que já temos notícias de que a área plantada nos EUA pode crescer até 12%”, diz o presidente da entidade.
A Abrapa também solicitou a atualização das normas de classificação do algodão brasileiro. A entidade já entregou ao Ministério da Agricultura um estudo completo para que o Brasil fique no mesmo padrão internacional de outros países. “Com isso ganhamos competitividade”, diz De Marco.
Além disso, os representantes dos estados produtores puderam fazer suas avaliações da situação regional, plantio, área, produção, entre outros.
Fonte: Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - Abrapa
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