Algodão

Área plantada com algodão recua 2,4% no Oeste da Bahia, mas produtividade segue estável

Boas condições climáticas e manejo eficiente sustentam produção estimada em mais de 2 milhões de toneladas


Publicado em: 12/12/2025 às 13:30hs

Área plantada com algodão recua 2,4% no Oeste da Bahia, mas produtividade segue estável

A área cultivada com algodão no Oeste da Bahia teve leve retração na safra atual. De acordo com boletim divulgado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), o cultivo ocupa 403 mil hectares, o que representa uma redução de 2,4% em relação ao ciclo anterior.

Apesar do recuo, a produtividade média permanece estável, com estimativa de 332 arrobas por hectare, resultando em uma produção total prevista de 2,006 milhões de toneladas de algodão em caroço.

Estratégias de rotação e ajustes no zoneamento influenciam redução da área

Segundo a AIBA, a diminuição da área plantada pode estar relacionada a estratégias de rotação de culturas e a ajustes no zoneamento agrícola adotados pelos produtores da região, embora os detalhes ainda não tenham sido especificados no boletim.

Essas mudanças fazem parte das estratégias de sustentabilidade produtiva, que buscam equilibrar a rentabilidade e a conservação do solo — fatores essenciais para a competitividade do algodão baiano no longo prazo.

Algodão mantém relevância econômica no Oeste baiano

Mesmo com a redução da área, o algodão segue como uma das culturas mais importantes da economia regional, representando 12,5% da área total cultivada no Oeste da Bahia.

A boa performance climática registrada até o momento também deve favorecer o desenvolvimento inicial das lavouras, que ainda estão em fase de implantação.

Produtividade dependerá de clima e manejo adequado

A AIBA destaca que a manutenção do potencial produtivo dependerá de um monitoramento climático constante e da adoção de práticas de manejo preventivo, especialmente no controle de pragas e doenças.

Essas ações serão determinantes para garantir altos índices de rendimento e qualidade da fibra, preservando a competitividade do algodão baiano no cenário nacional e internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

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