Algodão

Algodão entra na fase reprodutiva na volta das chuvas em MS

O relatório semanal do Programa Fitossanitário do Algodão de MS, publicado pela AMPASUL, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão lembra os cotonicultores que nesta fase é importante que fiquem atentos, especialmente com as pragas que afetam as estruturas reprodutivas


Publicado em: 25/02/2014 às 13:10hs

Algodão entra na fase reprodutiva na volta das chuvas em MS

Outra recomendação é seguir com rigor o Manejo Integrado de Pragas, pois é nesta fase que ocorre a maior incidência delas.

Na semana passada voltaram as chuvas, que estavam faltando no Estado e causando preocupação. Algumas lavouras de algodão já estavam perdendo folhas do baixeiro, por falta de umidade no solo.

No período foi detectada alimentação de bicudo (Anthonomus grandis) na bordadura da lavoura em propriedade localizada em Alcinópolis e no interior de lavoura de algodão no município de Costa Rica, alerta o relatório.

Os monitoramentos de pragas mostram que naquela semana diminuíram as oviposição de Heliothinae, porém as infestações de lagartas continuam nas lavouras de algodão WideStrike e mais intensamente nas variedades não-Bt. Há casos isolados de ataque de Spodoptera frugiperda ocasionando lesões na haste principal do algodoeiro.

O relatório alerta que os cotonicultores ainda não estão realizando, ou informando corretamente os resultados das armadilhas, para monitoramento das pragas.

Transmitindo doenças e pragas

Um dos grandes problemas a ser resolvido em todo o Estado é a presença de plantas tigueras de algodão nos acostamentos das rodovias e estradas vicinais. Para remediar essa questão, a partir do dia 24 de fevereiro começarão, na Região Central (São Gabriel, Bandeirantes e Rio Verde), os tratamentos fitossanitários nos acostamentos das estradas, com o intuito de eliminar estas plantas tigueras de algodão, hospedeiras. Essa eliminação de plantas tigueras será realizada até o Município de Coxim; pois, apesar desse município não ser produtor de algodão, ele é próximo às áreas produtoras.

Quando observadas in loco, as plantas tigueras nos acostamentos das estradas, nota-se que o problema é realmente muito sério, pois foram encontrados nelas diversos tipos de pragas e doenças que prejudicam a produção do algodão. Entre as pragas encontradas, a que mais se destaca é o bicudo.

Produtores do sul do Estado preparam-se para iniciar a colheita

A Região Sul inicia o plantio do algodão antes das demais regiões do Estado, e possui um ciclo menor. Sendo assim, ainda no mês de fevereiro, será iniciada a colheita na região de Aral Moreira. Mas, o produtor acredita que a lavoura estaria com maior potencial produtivo se não fosse o grande período de estiagem que ocorreu durante a safra do algodão, o que resultou em perdas de produtividade.

“É importante, nesta fase final da cultura, que se use produtos específicos para o controle do bicudo na operação de desfolha do algodoeiro, pois assim mantemos a população da praga em níveis menores no final do ciclo da cultura com resultados positivos regionalmente e de proteção da safra do ano seguinte”, alertou o Eng.° Agr.° Danilo Suniga de Moraes, Coordenador Técnico da Ampasul, no relatório semanal.

Fonte: Jovem Sul News

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