Algodão

Algodão deve ter mercado aquecido

A Conab estima um aumento de área para a safra 2021/22 de 9,1%


Publicado em: 11/01/2022 às 18:00hs

Algodão deve ter mercado aquecido

A alta taxa de comercialização antecipada e o bom desempenho das exportações, colaboram para a alta dos preços. A expetativa de déficit na produção mundial, pelo segundo ano consecutivo, contribuiu para as fortes elevações na bolsa de Nova Iorque. A expectativa de uma maior importação da China também aquece o mercado global. A análise é do boletim AgroConab.

A menor oferta na safra 2020/21 contribui para o desempenho inferior em relação a outubro de 2020. A “crise dos contêineres” também colabora para a menor exportação no segundo semestre deste ano. O acumulado de 2020 (Jan-Nov), é superior ao de 2021, com 1.746 milhões de toneladas. Em relação aos últimos cinco anos a alta nas exportações é de 65,81% no período.

A Conab estima um aumento de área para a safra 2021/22 de 9,1%, totalizando 1,495 milhão de hectares, estimulado pela boa rentabilidade. A recuperação no consumo é possibilitada pela vacinação e mitigação da pandemia, além da reposição de estoques dado à menor aquisição por parte da indústria nacional em 2020.

"O cenário para o mercado internacional do algodão era de franca recuperação, como pode ser visto na elevação dos preços em novembro. Contudo, as dúvidas em relação à nova variante Ômicron, contribuíram para uma queda nos preços em dezembro, não só do algodão, mas do petróleo também. No caso do óleo, muitos países indicaram aumento da oferta, com o intuito de diminuir os elevados patamares dos preços. Com isso, o cenário interno deverá ser de estabilidade para os preços no início de 2022, até que haja uma definição sobre o real potencial da nova variante", analisa a publicação.

Fonte: Agrolink

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