Agrotóxicos e Defensivos

Vendas de agroquímicos devem passar os US$ 11,5 bi

Demanda, continuou aquecida e crescente no Brasil, puxada pela soja


Publicado em: 31/12/2019 às 11:40hs

Vendas de agroquímicos devem passar os US$ 11,5 bi

As vendas brasileiras de defensivos agrícolas devem ultrapassar os US$ 11,5 bilhões este ano, de acordo com o mais novo relatório de “Perspectivas para o agronegócio brasileiro 2020”, realizado e divulgado pelo Rabobank. Se confirmada essa projeção, a performance do faturamento do setor de agroquímicos aumentaria em 11% na comparação com 2018, aponta.

De acordo com essa instituição financeira, internacional e especializada em agronegócio, alguns fatores beneficiaram essa expansão no setor. O primeiro fator mencionado é a demanda, que continuou aquecida e crescente no Brasil, impulsionada principalmente pela cultura da soja – a principal do país sulamericano.

Além disso, o setor de agroquímicos tem sido beneficiado pela alta dos preços dos insumos. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), se considerados apenas os preços medidos no 3º trimestre desse ano de 2019 (no estado do Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil), os defensivos agrícolas se valorizaram, em média, 8% em relação ao ano anterior.

O Rabobank projeta que, para o próximo ano de 2020, a demanda por insumos deve ser sustentada pelo cenário positivo para os preços das commodities agrícolas. “Também há algumas dúvidas relacionadas à China. A redução da produção por conta das adequações ambientais tem sido contrabalanceada pela política de crescimento zero de consumo”, comenta a instituição em seu relatório.

“Quanto aos defensivos, a manutenção da produção na China em patamares baixos continua a ser o principal fator a sustentar os preços no mercado internacional. Ao longo de 2019, no entanto, a redução da demanda chinesa, bem como o aumento da produção em outros países têm contido aumentos mais significativos dos preços em Dólar. No mercado interno, o bom cenário para as commodities agrícolas deve contribuir para o bom ritmo crescimento da demanda de insumos na safra 2020/21”, conclui o Rabobank.

Fonte: Agrolink

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