Ela está relacionada também ao desenvolvimento de medidas inovadoras que visam aumentar a produtividade de maneira sustentável.

No caso dos fertilizantes, ela pode ser implementada na composição dos grânulos e na eficiência que traz para as culturas. Além de garantir soluções nutricionais melhores e contribuir para que uma mesma área possa produzir mais sem avançar as fronteiras, há ainda os ganhos indiretos, como facilidade no manuseio, fluidez na aplicação, menos paradas para abastecimento de máquinas, plantio em um período menor e grãos maiores.

Neste contexto, as pesquisas são essenciais para a evolução do mercado. E não são somente as empresas e os produtores rurais que se beneficiam dos bons resultados. Realizadas em parceria com instituições de ensino e entidades de todo o País, os estudos contam com acadêmicos, professores e cientistas que trabalham para alavancar a educação e tornar o País uma referência.

As empresas podem – e devem – continuar investimento nesta área. E esta já é uma realidade. Na Mosaic Fertilizantes, por exemplo, cerca de 2,4 milhões de reais foram destinados ao desenvolvimento de pesquisas no último ano e a tendência é que este número se torne ainda maior no futuro próximo.

Os estudos têm um papel tão estratégico e fundamental na empresa que toda a definição de valor dos produtos de performance leva em conta os resultados de pesquisa, o que é um grande diferencial. Se a pesquisa disser que ao investir em um produto de performance, como o Microessentials, o incremento na produtividade em relação ao produto convencional é de três sacas de soja, o produtor teria o investimento de uma saca e lucro de duas.

Com o impacto direto no mercado, toda a cadeia de produção começa a entender o valor agregado da inovação e da pesquisa no setor. E é somente com a evolução dessas tecnologias que conseguiremos ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa de forma mais eficaz e responsável.

Lucíola Martins é especialista agronômica.