T. da Informação

Startup ajuda gerenciar colmeias

"Os apicultores terão a oportunidade de melhorar a saúde das abelhas e evitar problemas antes que eles se instalem"


Publicado em: 06/12/2018 às 14:00hs

Startup ajuda gerenciar colmeias

Uma startup agtech irlandesa está ajudando os apicultores a gerenciar com mais eficiência suas colmeias. De acordo com a diretora executiva e co-fundadora da ApisProtect, Dra. Fiona Edwards Murphy, a tecnologia ajuda os apicultores comerciais a “entender suas colmeias em um nível mais profundo” para que possam gerenciar as colônias de forma mais eficaz e ajudar a otimizar a polinização.

Nesse cenário, através da internet das coisas (IoT) ela usa uma variedade de sensores incorporados na colmeia que coletam dados que são então transferidos para os servidores, onde as técnicas de big data e de aprendizado de máquina são usadas para produzir informações valiosas e insights úteis para os apicultores. Normalmente, os apicultores contam com verificações manuais de colmeias, mas a natureza periódica desse sistema de monitoramento geralmente permite que doenças, pragas e outros problemas danifiquem a saúde das colmeias.

Segundo ela, com essa nova tecnologia, os apicultores terão a oportunidade de melhorar a saúde das abelhas e evitar problemas antes que eles se instalem. Isso pode efetivamente reduzir as perdas de abelhas e aumentar a produtividade. A tecnologia também poderia reduzir os custos da apicultura e da agricultura em geral, gerando colônias saudáveis. Além disso, as abelhas têm uma influência massiva nas economias, uma vez que muitos meios de subsistência e alimentos nutritivos dependem dos insetos polinizadores, particularmente no mundo em desenvolvimento.

Atualmente, a empresa monitora a saúde de mais de seis milhões de abelhas na Europa e na América do Norte, 24 horas por dia, sete dias por semana. A nova injeção de fundos permitirá que a equipe de especialistas em inteligência artificial (IA), engenheiros e cientistas cresça rapidamente para 25 funcionários nos próximos três anos.

Fonte: Agrolink

◄ Leia outras notícias