Soja

Soja volta do feriado trabalhando com leves baixas em Chicago nesta 2ª feira

Por volta de 7h15 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 1,25 e 1,50 ponto, com o maio valendo US$ 8,79 por bushel


Publicado em: 22/04/2019 às 10:30hs

Soja volta do feriado trabalhando com leves baixas em Chicago nesta 2ª feira

Nesta segunda-feira (22), depois do final de semana prolongado pelo feriado da Páscoa, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago retomam seus trabalhos ainda atuando com estabilidade, porém, do lado negativo da tabela. Na manhã de hoje, por volta de 7h15 (horário de Brasília), as cotações recuavam entre 1,25 e 1,50 ponto, com o maio valendo US$ 8,79 por bushel.

Entre os contratos mais negociados, apenas o setembro ainda se mantinha acima dos US$ 9,00, sendo cotado a US$ 9,03. O mercado segue caminhando de forma bastante lateralizada e, claramente, ainda sem força.

As informações que continuam movimentando o mercado - o que acontece muito timidamente - são as relativas à guerra comercial entre China e EUA e a demanda pela soja norte-americana; as condições de clima nos EUA; os trabalhos de campo no Meio-Oeste americano e os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre o desenvolvimento dos trabalhos de campo.

Ainda nesta segunda, o mercado recebe também os números dos embarques semanais de grãos dos EUA.

Veja como fechou o mercado na última quinta-feira:

Soja fecha estável em Chicago nesta 5ª, enquanto o dólar puxa preços nos portos do BR

O mercado da soja registrou uma semana um pouco mais intensa nos últimos dias na Bolsa de Chicago - marcando perdas de até 10 pontos em alguns dias, mas terminou o pregão desta quinta-feira (18) bem próximo da estabilidade. Os futuros da oleaginosa finalizaram a última sessão da semana antes do feriado prolongado subindo entre 1,25 e 1,75 ponto nos principais contratos. Assim, o maio ficou em US$ 8,80 e o agosto, com US$ 9,00 por bushel.

Nesta sexta-feira (19, feriado, a bolsa norte-americana não opera e o mercado já promoveu leves ajustes antes do fim de semana mais longo, principalmente neste momento de mercado climático nos EUA. Os traders continuam cautelosos frente à falta de grandes notícias e com as adversidades do clima tendo impactos ainda limitados sobre os preços.

Assim, nesta quinta, o que atraiu um pouco mais de atenção foram os números das vendas semanais reportados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que seguem fracos.

"A atenção especulativa se voltou para o relatório de exportações norte-americanas publicado nesta manhã, que confirmou o lento ritmo de vendas de grãos disponíveis e contratos para entregas futuras", explica a ARC Mercosul.

Na semana encerrada em 11 de abril, os americanos comprometeram apenas 382,1 mil toneladas da oleaginosa. Embora dentro das expectativas do mercado - de 350 mil a 850 mil toneladas - o volume ainda é baixo e mantém o acumulado na temporada bem menor do que o do ano anterior.

O principal comprador da soja americana foram destinos não relevados, seguidos pela Coreia do Sul. E da safra 2019/20, o país vendeu ainda 21,1 mil toneladas.

Em toda o ano comercial 2018/19, os EUA já venderam 44.292,2 milhões de toneladas de soja, contra mais de 53 milhões no mesmo período da temporada anterior.

A demanda pela soja americana segue fraca, os estoques norte-americanos elevados e ambos dependem de um acordo firmado entre os dois países, mas as notícias sobre a proximidade já não são tão frequentes.

Mercado Nacional

Nesta quinta, o dólar registrou sua maior alta semanal em um mês - 1,04% - e fechou com R$ 3,9298. O câmbio, que permanece sendo o principal diferencial na formação dos preços da soja brasileira, ajudou a puxar levemente os indicativos nos portos do país.

Em Paranaguá, a soja disponível fechou com R$ 76,50 por saca, subindo 0,39%, e em Rio Grande com R$ 75,70, e alta de 0,53%. Para maio, as referências subiram, respectivamente, 0,26% e 0,92% e terminaram o dia com R$ 77,00 e R$ 76,50 por saca.

No interior, subiram apenas pontualmente e seguem enfrentando a mesma estabilidade observada na Bolsa de Chicago. Os negócios no Brasil, afinal, seguem travados, com os produtores esperando por melhores oportunidades para voltar à comercialização.

Fonte: Notícias Agrícolas

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