Soja

Soja tem pequenas baixas em Chicago nesta 3ª e mantém caminhada estável

O mercado devolve os ganhos do pregão anterior e, por volta de 7h55 (horário de Brasília), perdiam entre 1 e 1,50 ponto nos principais contratos


Publicado em: 26/03/2019 às 10:35hs

Soja tem pequenas baixas em Chicago nesta 3ª e mantém caminhada estável

Os preços da soja têm leves recuos nesta terça-feira (26) na Bolsa de Chicago. O mercado devolve os ganhos do pregão anterior e, por volta de 7h55 (horário de Brasília), perdiam entre 1 e 1,50 ponto nos principais contratos. Assim, o maio/19 tinha US$ 9,05 e o agosto, US$ 9,25.

"Os traders permanecem focados nas negociações entre China e Estados Unidos na medida em que os dois países se preparam para um encontro que acontece no final desta semana", explicam os analistas da Allendale, Inc.

Ao mesmo tempo, os mapas para o clima nos EUA mostrando que o excesso de chuvas para o Corn Belt ainda acontece nos próximos dias e a situação preocupa. Alguns estados podem receber de 25,4 a 101,6 mm de chuvas, em um cenário onde o execesso de umidade já preocupa.

Atenção ainda ao posicionamento dos fundos, com cerca de 63 mil contratos vendidos na soja, ainda de acordo com a Allendale.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Soja fecha com leves altas em Chicago nesta 2ª e preços se mantém estáveis nos portos do BR

Os preços da soja no mercado internacional fecharam em campo positivo, mas mantendo sua estabilidade nesta segunda-feira (25). Sem novidades consistente, as cotações seguem caminhando de lado na Bolsa de Chcicago, sem força para exibir movimentações mais intensas.

Assim, as cotações subiram entre 2,25 e 2,75 pontos nos principais contratos, com o maio/19 valendo US$ 9,06 por bushel, enquanto o agosto foi a US$ 9,26. O foco do mercado permanece político e sobre o desenrolar da guerra comercial entre China e Estados Unidos.

"A grande questão tem sido a capacidade desta retórica na interferência na Guerra Comercial. Nos- sos contatos de Washington dizem não acreditar que a reconciliação dos EUA e China será colocada sob ameaçada. A ARC lembra que Trump já foca na campanha de reeleição em 2020, sendo necessário cultivar o eleitora- do do meio agrícola", explicam os analistas da ARC Mercosul.

Nesse ambiente tão incerto e inseguro, os fundos seguem posicionados de forma bem consistente do lado das vendas, à espera de definições.

Além disso, o mercado, segundo analistas e consultores internacionais, segue bastante preocupado com o excesso de umidade no Meio-Oeste neste momento, às vésperas do início do plantio 2019/20 no país.

"O Meio-Oeste americano continua muito úmido para o plantio em algumas regiões. Esse possível atraso no plantio que será observado tem potencial para significar que menos acres de milho serão plantados no geral", diz o diretor de estratégia agrícola à Reuters Internacional, Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia.

Previsões do Serviço Nacional de Clima dos EUA mostram que mais enchentes deverão ocorrer nas próximas semanas nos Estados Unidos, ainda castigando a região Meio-Oeste. E os produtores rurais locais continuam sem condições de contabilizar seus prejuízos ou se preparar para dar início aos trabalhos de campo da safra 2019/20 que já deveriam ter sido iniciados em alguns locais.

Mercado Nacional

No Brasil, apesar da baixa de mais de 1% do dólar frente ao real, os preços conseguiram manter alguma estabilidade, principalmente nos portos.

Em Paranaguá, a soja disponível fechou sem variações, com R$ 78,50 por saca, enquanto o abril permaneceu nos R$ 79,50. Já em Rio Grande, R$ 78,00 no disponível, com alta de 0,26%, e R$ 78,50 para o mês seguinte, mas nesse caso com queda de 0,13%.

O Brasil já tem algo entre 44% e 45% de sua safra 2018/19 de soja comercializada, contra uma média dos últimos cinco anos para este período de 54% a 55%, o quer dizer que os negócios estão atrasados. E a comercialização vinha caminhando bem lentamente nas últimas semanas até começar a sentir os impactos do câmbio.

Fonte: Notícias Agrícolas

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