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Soja opera estável nesta 5ª feira em Chicago ainda acompanhando o clima no Corn Belt

Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago trabalham bem próximos da estabilidade nesta quinta-feira (23), testando ligeiras baixas. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h45 (horário de Brasília), perdiam entre 0,25 e 0,75 ponto


Publicado em: 23/05/2019 às 10:30hs

Soja opera estável nesta 5ª feira em Chicago ainda acompanhando o clima no Corn Belt

Os preços da soja negociados na Bolsa de Chicago trabalham bem próximos da estabilidade nesta quinta-feira (23), testando ligeiras baixas. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h45 (horário de Brasília), perdiam entre 0,25 e 0,75 ponto.

O mercado, segundo explicam analistas internacionais, segue acompanhando os mapas climáticos para os EUA - que ainda trazem muiats chuvas para os próximos dias - bem como as informações ainda do lado da política.

A demanda da China também é acompanhada de perto, com mais atençaão ainda sobre as questões da Peste Suína Africana e em como a doença seguirá afetando o consumo de soja e derivados no país.

Nesta quinta-feira também o mercado se mantém atento aos números das vendas semanais para exportação que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz. As expectativas variam entre 100 mil e 800 mil toneladas.

Veja como fechou o mercado nesta quiarta-feira:

Soja fecha em alta na CBOT nesta 4ª com mais chuvas previstas para os EUA

O clima excessivamente chuvoso mantendo o ritmo lento do plantio dos grãos nos EUA volta ao centro do mercado internacional e as cotações da soja subiram mais de 6 pontos nesta quarta-feira (22) na Bolsa de Chicago. O julho fechou o dia com US$ 8,28, enquanto o agosto ficou em US$ 8,35 por bushel. Mais cedo, os ganhos passavam de 10 pontos.

As previsões para os próximos sete dias mostram ainda muitas chuvas chegando ao Corn Belt. "A previsão é de acumulados muito altos na região Central e nas Planícies do Sul até o Oeste e Centro do Meio-Oeste americano. Bastante desfavorável para o plantio 2019", diz Bryce Anderson, meteorologista sênior do portal DTN The Progressive Farmer.

Os EUA tem apenas 19% da área de soja plantada, contra a média de 47% dos últimos cinco anos. Estados como Illinois têm apenas 9% da semeadura concluída, ou 27% em Iowa. As médias são de, respectivamentem 55% e 51%.

O mercado internacional foi ainda favorecido pela notícia de uma venda de soja dos EUA de 131 mil toneladas de soja para destinos não revelados.

Dividido entre as questões da guerra comercial e do clima no Corn Belt, o mercado se atenta agora também à real área plantada da safra 2019/20 e também à questões políticas norte-americanas.

Ontem, notícias de que o programa de ajuda do governo Trump aos produtores que estão sendo impactados pela guerra comercial e que poderia pagar até US$ 2,00 por bushel de soja de subsídio movimentou o mercado e provocou muita especulação. As informações, porém, ainda são divergentes.

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) se posicionou e disse que essas informações chegaram mais a frente.

Paralelamente, nesta quarta, a China afirmou que está pronta para novas conversas comerciais com os Estados Unidos. A declaração foi do embaixador da China nos Estados Unidos, Cui Tiankai.

Apesar disso, o presidente chinês Xi Jinping orientou que "tempos difíceis" vêm pela frente.

PREÇOS NO BRASIL

Os preços da soja subiram nesta quarta-feira nos portos do Brasil, acompanhando os ganhos registrados em Chicago. Em Paranaguá, R$ 80,00 no spot e R$ 81,00 por saca no junho, com ganhos de 0,63% e 0,62%, respectivamente.

Fonte: Notícias Agrícolas

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