Publicado em: 07/02/2019 às 09:20hs
Participaram do encontro conselheiros do CTOS, integrantes do comitê e outros representantes do Serviço Veterinário Oficial, universidades, instituições de pesquisa e médicos veterinários do serviço privado.
O médico veterinário do Setor de Doenças Vesiculares da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, apresentou um relato sobre os achados de suspeitas de doenças vesiculares em plantéis suínos. Já a pesquisadora Fabiana Mayer, do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor falou sobre um projeto de pesquisa que está sendo desenvolvido, em parceria entre o instituto com a UFRGS, que utiliza uma ferramenta chamada “metagenômica”, que permite analisar o material genético de microorganismos a partir de amostras biológicas.
O professor David Barcellos, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul mostrou o resultado de um levantamento sobre a prevalência de doenças respiratórias que atingem suínos e um comparativo com o que ocorre em outros países produtores. Conforme Barcellos, são necessários estudos mais aprofundados para gerar conhecimento sobre as causas de condenações nos frigoríficos e, a partir daí, serem encontradas soluções.
PRSS e biosseguridade
Na parte da tarde, o tema foi PRSS, sigla em inglês para Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína. A doença que já está presente no Uruguai pode provocar severas perdas no plantel suinícola. O professor David Barcellos alertou sobre a importância de manter e reforçar ações para garantir a biosseguridade. A coordenadora do Programa de Sanidade Suídea do RS, Juliane Webster Galvani alertou sobre a prática que existe de receber “visitas” nas granjas. “Com o trânsito mundial cada vez maior não é compreensível que ainda se permita a pessoas de fora ingressarem em uma granja comercial, é desnecessário e arriscado” alertou.
Os participantes do Conselho e do Comitê também abordaram a minuta para instrução normativa sobre biosseguridade. Foram debatidas sugestões para incluir no documento do Ministério da Agricultura que vai regular o tema, melhorando as condições de proteção das granjas. Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, é preciso levar em consideração as particularidades das propriedades, como localização dos empreendimentos. A preocupação do grupo foi trabalhar para deixar o texto o mais objetivo possível, evitando interpretações diferentes após a publicação.
O próximo encontro do grupo ficou agendado para o dia 14 de fevereiro.
Fonte: Fundesa
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