A produção de carne de frango da China em 2019 está prevista em 12,65 milhões de toneladas métricas, representando 8% de crescimento ano a ano, segundo o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Além disso, a política do governo permitiu que a indústria avícola aumentasse rapidamente a produção, mas o setor ainda continua limitado pelo acesso limitado a novos estoques genéticos.

“O consumo chinês per capita aumentará em média 9% em 2019, em parte devido a preocupações com a segurança alimentar relacionadas à Febre Suína Africana (ASF). Quase diariamente, os consumidores chineses veem relatos de novos surtos, ou novas detecções de ASF em produtos de carne processada”, disse o relatório do USDA.

No entanto, as importações devem aumentar para 450 milhões de toneladas, um aumento ano a ano de 32%. O maior fornecedor da China, o Brasil chegou a um acordo de preço com a China que isentará os principais exportadores brasileiros das tarifas antidumping impostas pela China em 2019. Além disso, o acesso a mercados novos e restaurados para a Tailândia, Polônia e Rússia também deve aumentar.

“As exportações se manterão estáveis em 455 milhões de toneladas, um aumento de aproximadamente 1%. Apesar dos fortes preços internos, a indústria avícola chinesa altamente cobiça seu acesso ao mercado externo e se esforçará para manter a participação de mercado, mesmo se o fizer com prejuízo”, conclui.

As preocupações do público com a segurança da carne suína após os surtos de FSA afastaram os consumidores da carne de porco e os enviaram em busca de proteínas alternativas. Enquanto carne bovina, cordeiro e frutos do mar têm visto aumentos de preços relativos, os preços do frango de corte e do frango saltaram.