Nesse sistema, a distribuição e aplicação da calda (canos e mangueiras) ficam permanentemente instalados dentro lavoura. A calda é pressurizada através de bomba elétrica, que fica na parte baixa do terreno, junto ao suprimento d’água. Assim, não é preciso transportar água - no trator c/ pulverizador, ou nas costas do trabalhador, em pulverizadores costais.

Os componentes do sistema fixo são – uma Bomba elétrica, de baixa potência (1 a 3 CV), tipo pistão, própria p/ pulverização - disponíveis vazões 12 a 40 L por minuto. Uma rede de distribuição – composta por canos pvc ½ polegada, subindo, a cada 100 m na vertical, cortando ruas, enterrada, com registros, esfera, para conexão cada 20 m. Um conjunto engate rápido, composto por tubos de pvc contendo conjuntos engate rápido para mangueiras. As mangueiras flexíveis de plástico, próprias p/ pulverização (7,5 mm) cada com 50 m, terminando com lanças metálicas, com 2-3 bicos cada, com pontas tipo leque ou cônicos. O esquema de componentes do sistema está apresentado na figura 1.

Para testar o sistema foi realizado um ensaio na FEX de Varginha, comparando rendimento e deposição da calda no novo sistema em relação ao tradicional pulverizador costal manual. Neste ensaio verificou-se que – O sistema mostrou-se simples, econômico e de fácil manuseio. Ele evitou o carregamento dágua e, assim, minimizou o esforço do trabalhador. Ele facilita o uso equipamento movido a energia elétrica (= menor custo e menos defeitos). O sistema fixo apresentou rendimento operacional 41% superior ao tradicional costal manual e a deposição da calda aplicada foi boa, semelhante ao sistema tradicional. Ainda, observou-se que o novo sistema poderá viabilizar, também, aplicação de fertilizantes e defensivos no solo, via água, como uréia e boro.

O custo, estimado em julho/18, para um módulo de área de lavoura de 7 há ficou em R$ 3740,00 o que resulta em somente R$ 534,00 por ha.