Logística e Transporte

Porto de Santos exporta 81,5% do café nacional

Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram exportadas 5,6 milhões de sacas, o equivalente a 81,5% do volume embarcado em todo o País


Publicado em: 15/03/2019 às 11:40hs

Porto de Santos exporta 81,5% do café nacional
Foto: Alberto Marques

O café continua forte no Porto de Santos. Prova disso são os números divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram exportadas 5,6 milhões de sacas, o equivalente a 81,5% do volume embarcado em todo o País. Na sequência, aparece o porto do Rio de Janeiro, com 814 mil sacas escoadas (11,8%).

No primeiro bimestre de 2018, 83,9% das sacas de café exportadas passaram pelo Porto de Santos. Apesar da queda na participação do cais santista, a quantidade de sacas enviadas a outros países cresceu. Neste caso, o aumento foi de 27,7%.

Fevereiro é recorde

Considerando somente o mês de fevereiro, os 17 portos que escoaram café tiveram uma exportação 36,3% maior do que o mesmo período em 2018. A receita gerada com essas operações cresceu 10,6%. Isto representa US$ 449 milhões.

“Os volumes de exportação de café em fevereiro, registram o segundo recorde mensal consecutivo e histórico, neste ano. Tudo indica que se continuarmos nessa performance, deveremos encerrar o ano cafeeiro próximo a 40 milhões de sacas, o que também será um recorde histórico”, diz o presidente da Cecafé, Nelson Carvalhaes.

O preço médio das sacas de 60 quilos, no entanto, caiu 18,8%. Em fevereiro deste ano, o valor registrado foi de US$ 131,24, enquanto no mesmo período de 2018 era US$ 161,73 por unidade.

Variedades

No último mês, o café arábica representou 86,2% do volume total do produto exportado, seguido do café solúvel, com 8,2%, e do café conilon (robusta), com 5,5% das exportações.

Maiores consumidores

Os dez principais destinos do café brasileiro de janeiro a fevereiro foram: Alemanha (18,1%); EUA (17,9%); Itália (10,8%); Japão (7,9%); Bélgica (6,1%); Turquia (3,5%); Reino Unido (2,7%); França (2,6%); Rússia (2,3%) e Canadá (2,3%).

Fonte: A Tribuna

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