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PIB-AGRO MG: PIB do Agronegócio Mineiro cresce 1,57%

PIB do Agronegócio de Minas Gerais, calculado pelo Cepea apresentou alta de 1,57% na renda anual de 2018


Publicado em: 08/01/2019 às 18:00hs

PIB-AGRO MG: PIB do Agronegócio Mineiro cresce 1,57%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio de Minas Gerais, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apresentou alta de 1,57% na renda anual de 2018, com base em dados disponíveis até julho/18. Segundo pesquisadores do Cepea, esse resultado foi motivado principalmente pelo ramo agrícola, que teve alta de 4,92%, enquanto o pecuário apresentou baixa de 2,12%.

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Resultados por Segmentos

INSUMOS

O segmento de insumos do agronegócio apresentou ligeiro crescimento de 0,12% no período de análise (até julho). Houve comportamento distinto entre os segmentos, com alta de 1,21% para o agrícola, motivado pela valorização dos fertilizantes e combustíveis, e queda de 0,71% no pecuário, influenciada pela baixa na atividade de alimentação para animais.

PRIMÁRIO

O segmento primário agrícola teve alta de 3,46% no estado, devido ao crescimento verificado em atividades agrícolas importantes em Minas Gerais, como café, soja e milho. Já quanto ao segmento primário pecuário, recuou 1,39% no estado mineiro. Apenas as atividades relacionadas à bovinocultura de corte apresentaram alta no período, motivada principalmente pelo aumento na quantidade produzida. Para as demais atividades acompanhadas, foram verificadas baixas, com destaque para suínos, leite e ovos, devido às acentuadas quedas de preços).

AGROINDÚSTRIA

A agroindústria de base agrícola teve alta de 9,07% em 2018 (até julho), motivado pelo crescimento em atividades de grande peso no estado, como etanóis e café. Já entre atividades que apresentaram baixa, destacam-se açúcar e óleo de soja refinado. A agroindústria de base pecuária, por outro lado, recuou 6,43%. Foram verificadas quedas em quase todas atividades industriais pecuária acompanhadas, com exceção de carne de vacas. A principal motivação para a baixa no valor das atividades pecuárias foi a queda de preços, com destaque para a carne de suínos e leites em pó e pasteurizado.

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