Agricultura Familiar

Mulheres mineiras recebem apoio da Fundação BB para fabricação de quitandas

Investimento social foi usado na estruturação do espaço, compra de equipamentos, capacitações e criação de identidade visual


Publicado em: 20/05/2019 às 13:20hs

Mulheres mineiras recebem apoio da Fundação BB para fabricação de quitandas

Quem visita o município de Rio Doce (MG), aproximadamente 200 quilômetros da capital Belo Horizonte, já deve ter provado algumas das delícias feitas pelas mulheres da Associação Comunitária Rural de Santana do Deserto (Acorsande). São bolos, rosquinhas de leite, roscas da rainha ou roscas trançadas, biscoitos de fubá, de polvilho e biscoitos integrais que fazem o maior sucesso na região.

As quitandas são produzidas pelas mãos de 24 associadas, donas de casa e agricultoras familiares, em dois núcleos de produção: Santana do Deserto e Comunidade do Jorge. Muitas receitas são antigas, aprenderam com as mães, avós e bisavós. Já outras foram desenvolvidas com a ajuda de entidades parceiras.

Em dezembro de 2017 a Acorsande formalizou convênio com a Fundação Banco do Brasil e recebeu R$ 249,9 mil para estruturação do espaço de fabricação e para qualificação da mão de obra das associadas, com o objetivo de ampliar a comercialização e agregar valor aos produtos. Com o investimento social foram adquiridos máquinas e equipamentos, móveis para escritório, matéria-prima, uniformes e utensílios domésticos, além de cobrir os custos com a criação do rótulo e identidade visual para as embalagens O apoio da Fundação BB possibilitou também a criação de uma linha de biscoitos integrais e a implementação de duas fossas sépticas.

Adriana Aparecida de Souza que está há três anos na Acorsande e há seis meses assumiu a presidência da entidade, explica que as associadas buscam melhorar ainda mais os produtos e ganhar novos mercados. “Tudo que produzimos é muito gostoso e recebemos elogios das pessoas. Os produtos que mais fazem sucesso são as rosquinhas de leite e os biscoitos integrais, que temos de coco, cenoura, banana, maracujá, cacau e fubá”, declarou.

A maior parte da produção da Acorsande é comercializada para os programas institucionais como Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Wilma Aparecida Loures Vieira é extensionista de bem-estar social da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater/MG), uma das responsáveis pelos cursos e capacitações. “A Emater vem acompanhando e colaborando com o trabalhando das mulheres - no aperfeiçoamento da qualidade dos biscoitos, na motivação, criação de rótulos e no relacionamento interpessoal” -, disse.

A associação também tem parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fundação BB

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