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Milho: terça-feira começa com leves altas nos preços internacionais

As principais cotações registravam valorizações entre 1,50 e 1,75 pontos por volta das 08h50 (horário de Brasília)


Publicado em: 12/02/2019 às 12:10hs

Milho: terça-feira começa com leves altas nos preços internacionais

A terça-feira (12) começa com os preços internacionais do milho apresentando leves altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam valorizações entre 1,50 e 1,75 pontos por volta das 08h50 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,74, o maio/19 valia US$ 3,82 e o julho/19 era negociado a US$ 3,90.

Segundo noticiado pela Agência Reuters, os preços do milho seguem a tendência da soja e do trigo e estão um pouco mais altos no início desta terça-feira após fechar a segunda-feira na maior baixa desde 15 de janeiro.

Conforme análise de Bem Potter da Farm Futures, essa queda registrada ontem no milho foi influenciada pela baixa da soja e pelas inspeções de exportação de milho para a semana, que terminou em 7 de fevereiro, que atingiram 29,3 milhões de bushels, caindo moderadamente abaixo do valor da semana anterior de 35,5 milhões de bushels e caindo abaixo da média das estimativas comerciais que variaram entre 33 milhões e 45 milhões de bushels.

Os relatórios apontaram que as importações de milho da União Europeia para 2018/19 chegaram a 594 milhões de bushels em 10 de fevereiro, um aumento de 43% em relação ao ano anterior, de acordo com a Comissão Europeia. Já as exportações de milho da Rússia para fevereiro devem chegar a 5,9 milhões de bushels, segundo a consultoria SovEcon. Esse mês, se realizado, seria o menor desde setembro do ano passado e 30% abaixo da média dos últimos sete meses.

Confira como fechou o mercado do milho na última segunda-feira:

Milho: Semana começa com preços internacionais em baixa na Bolsa de Chicago

Mantendo a tendência apresentada ao longo de todo o dia, os preços internacionais do milho encerraram a segunda-feira (11) em quedas. As principais cotações registraram desvalorizações de 1,4 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,72, o maio/19 valia US$ 3,80 e o julho/19 era negociado a US$ 3,88.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais baixos, mas o suficiente para deixar o mês de março menor do que a linha de apoio de longo prazo esperado para as baixas do inverno. Isso deve ser o suficiente para acionar mais vendas futuras sobre as perspectivas do milho. Grandes especuladores adicionaram 22.653 contratos à sua pequena posição líquida em milho durante a primeira semana de janeiro. Tudo isso, após o USDA cortar sua previsão de produção de 2018 em 206 milhões de bushels para 14,42 bilhões.

Já o site Barchat destaca que as negociações mais baixas dos futuros do milho nesse início de semana vem após o relatório semanal do USDA mostrar que 743.536 toneladas de milho foram embarcadas na semana de 7 de fevereiro. Isso foi uma queda de 17,5% em relação à semana anterior e 12,17% menor que na mesma semana em 2018.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, valorizações foram registradas apenas nas praças de Palma Sola/SC (0,93% e preço de R$ 32,50), Alto Garças/MT (3,70% e preço de R$ 28,00) e Itiquira/MT (3,70% e preço de R$ 28,00). Já as desvalorizações aconteceram em Assis/SP (0,58% e preço de R$ 34,30), Campinas/SP (1,24% e preço de R$ 38,91) e Sorriso/MT (18,18% e preço de R$ 18,00).

A XP Investimentos, o começo da semana se apresenta com poucas alterações de cenário no mercado de milho. A dificuldade em adquirir milho tributado persiste (alta do frete) e restringe os negócios ao diferido. O cenário gera oportunidade para que intermediários e silos elevem as pedidas e realizem seus lucros. Indústrias e granjas, todavia, se retiram, adquirindo somente o necessário. A expectativa destes é que a colheita local avance nos próximos dias e reabra oportunidades de compra.

Fonte: Notícias Agrícolas

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