Milho e Sorgo

Milho: Semana começa com Bolsa de Chicago estável

Desta forma, os futuros do milho apresentam movimentações entre 0 e 0,25 pontos por volta das 08h41 (horário de Brasília)


Publicado em: 07/01/2019 às 11:50hs

Milho: Semana começa com Bolsa de Chicago estável

A semana se inicia com os principais valores futuros do milho apresentando estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (07). Desta forma, os futuros do milho apresentam movimentações entre 0 e 0,25 pontos por volta das 08h41 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,83 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,91 por bushel.

Segundo análise de Bem Potter da Farm Futures, os preços do milho se mantem estáveis após subirem na última sexta-feira em outra rodada de compras técnicas e otimismo geral de exportação, apesar da falta de dados atuais de vendas de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As ofertas de milho foram estritamente misturadas no final da semana passada, ganhando de 1 a 2 centavos em algumas localidades do centro-oeste dos EUA, mas caindo de 2 a 3 centavos em outras, em meio a uma demanda desigual.

Confira como fechou o pregão na última sexta-feira:

Milho: Bolsa de Chicago fecha a semana com altas próxima de 3 pontos

O último dia útil da semana chegou ao final com os pregões internacionais apontando valorizações nos preços do milho. Dessa forma as principais cotações na Bolsa de Chicago (CBOT) apresentaram valorizações entre 2,6 e 3,4 pontos. O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,83 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,91 por bushel.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão tentando manter os ganhos com os futuros de março sustentando uma movimentação acima da média dos últimos 50 dias. A pesquisa da Farm Futures nesta sexta-feira colocou a safra americana de milho de 2018 em 14,423 bilhões de bushels, 203 milhões a menos que a última estimativa do USDA em novembro.

Os produtores relataram rendimentos de 177,2 bushels por acre, uma queda de 1,7 bpa em relação ao USDA. A área cultivada colhida também caiu, chegando a cerca de 355.000 acres abaixo da contagem anterior do governo. Embora a demanda possa não ser tão robusta quanto a última previsão do USDA, os estoques finais projetados ainda podem cair em torno de 90 milhões de bushels, para 1,691 bilhão.

Mercado Interno

Já o mercado interno permaneceu com estabilidade na maioria das praças. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas a cidade de Palma Sola/SC apresentou desvalorização de 1,54 pontos e preço de R$ 30,00.

Conforme informações da XP Investimentos, nesta primeira semana de 2019 compradores se movimentaram para adquirir lotes e recompor os estoques consumidos durante o período de festas. Com produtores locais fora das vendas, a saída para as Granjas e Indústrias foi pagar os inflacionados valores pedidos por Intermediários e Silos pelo grão diferido. Ainda que possível, a busca por milho tributado (MS e MG) estaria logisticamente prejudicada pelo início da colheita de soja (alta nos fretes), deixando o mercado nas mãos dos Intermediários locais.

Nos portos, a novidade está no aumento dos prêmios dos vencimentos curtos. Agentes consultados relatam que boa parte das tradings está em uma “corrida contra o tempo”, pagando prêmios maiores para originar o milho e virar as atenções, o mais rápido possível, para os embarques de soja. A recente baixa do dólar, por outro lado, tem amenizado o que seriam valorizações ainda maiores.

Dólar

A moeda americana encerrou a semana em baixa diante do real. O dólar recuou 1,0% a 3,7147 reais na venda, menor nível desde 1º de novembro, quando fechou a 3,6943 reais. Segundo a Agência Reuters, essa tendência aconteceu depois de dois dias acompanhando à distância o mercado externo. O dólar no Brasil 'colou' nesta sexta-feira na trajetória externa e encerrou em baixa pela terceira sessão consecutiva. Nos três primeiros pregões de 2019, que coincidem com a semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 4,15 por cento ante o real. Foi a terceira semana seguida de queda do dólar ante a moeda brasileira.

Fonte: Notícias Agrícolas

◄ Leia outras notícias