Milho e Sorgo

Milho: No aguardo de novos números do USDA, cotações iniciam a semana com baixa em Chicago

As principais cotações registravam quedas de 3,25 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília) desta segunda-feira (12)


Publicado em: 12/08/2019 às 10:37hs

Milho: No aguardo de novos números do USDA, cotações iniciam a semana com baixa em Chicago

A semana começa com a Bolsa de Chicago (CBOT) apresentando desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam quedas de 3,25 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília) desta segunda-feira (12). O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 4,07 com queda de 3,25 pontos, o dezembro/19 valia US$ 4,14 com desvalorização de 3,25, o março/20 era negociado por US$ 4,25 com baixa de 3,25 e o maio/20 tinha valor de US$ 4,30 com perda de 3,25 pontos.

Segundo informações da Successful Farming, as cotações do milho foram mais baixas durante o comércio da madrugada com o mercado aguardando a divulgação do novo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que irá atualizar a área plantada na safra americana no final de tarde de hoje.

Os acres de milho estão em torno de 88 milhões (35,612 milhões de hectares), com rendimento de 164,9 bushels por acre (172,5 sacas por hectare), resultando em uma produção de 13,193 bilhões de bushels (335,1 milhões de toneladas), de acordo com os dados levantados em uma pesquisa da Agência Reuters.

O USDA, em julho, previu uma área plantada de milho de 91,7 milhões de acres (37,109 milhões de hectares), rendimento de 166 bushels por acre (173,64 sacas por hectare) e produção de 13,875 bilhões de bushels (352,4 milhões de toneladas).

Confira como fechou o mercado na última sexta-feira:

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A semana chega ao final com os preços internacionais do milho futuro operando próximos da estabilidade e em campo misto na Bolsa de Chicago (CBOT). As principias cotações registravam movimentações entre 0,75 pontos negativos e 0,50 pontos positivos nesta sexta-feira (09).

O vencimento setembro/19 foi negociado por US$ 4,10 com desvalorização de 0,75 pontos, o dezembro/19 valeu US$ 4,17 com queda de 0,50 pontos, o março/20 foi negociado por US$ 4,28 com baixa de 0,25 pontos e o maio/20 teve valor de US$ 4,34 com elevação de 0,50 pontos.

Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quinta-feira, de 0,24% para o setembro/19 e 0,24% no dezembro/19, estabilidade para o março/20 e ganhos de 0,23% para o maio/20.

Com relação ao fechamento da última sexta-feira (02), os futuros do milho registraram valorizações de 2,76% no contrato setembro/19,1,96% no dezembro/19, 1,90% no março/20 e 1,88% no maio/20 na comparação dos últimos sete dias.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho caíram cerca de 0,25% na sexta-feira em algumas vendas técnicas, com os comerciantes posicionando-se à frente do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

A Agência Reuters também trabalha neste mesmo sentido, informando que o principal foco do mercado continua no relatório mensal de oferta e demanda do USDA, que deve incluir as revisões altamente antecipadas do plantio de milho e soja nos EUA.

“O mercado deve continuar se posicionando à frente do relatório e parece que os calções estão saltando por enquanto”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.

De acordo com Karl Plume da Reuters de Chicago, os analistas ouvidos antes do relatório do USDA esperam que a agência reduza a área plantada e a produção de milho e soja, embora a incerteza sobre o tamanho dos ajustes das previsões anteriores tenha mantido os participantes do mercado no limite.

“Nesse relatório da WASDE, os analistas antecipam que o USDA mostrará o milho em 87,998 milhões de acres (35,611 milhões de hectares) plantados, com rendimentos médios de 164,9 bpa (172,5 sacas por hectare), para uma produção total de 13,193 bilhões de bushels. A Farm Futures contribuiu com estimativas de 83,494 milhões de hectares plantados, rendimentos médios de 167,2 bpa e uma produção final de 12,723 bilhões de bushel (335,1 milhões de toneladas)”, aponta o analista de grãos da Farm Futures Ben Potter.

Apesar disso, os mercados de grãos foram apoiados esta semana pelo clima seco nas principais áreas de produção de milho e soja do Meio-Oeste dos EUA, o que poderia prejudicar as perspectivas de rendimento após chuvas excessivas na primavera que atrasaram ou impediram muitos agricultores de plantar.

“Parece que a secura acabou com as condições da colheita. Hoje, nosso viés é para que as avaliações sejam constantes, talvez alguns pontos abaixo”, disse Jim Gerlach, presidente da A / C Trading.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a sexta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas valorização registradas aconteceram em Assis/SP (1,56% e preço de R$ 32,50), Porto Paranaguá/PR (2,44% e preço de R$ 42,00) e Campo Novo do Parecis/MT (4,17% e preço de R$ 25,00).

Já as desvalorizações foram percebidas apenas nas praças de Luís Eduardo Magalhães/BA (1,64% e preço de R$ 30,00), São Gabriel do Oeste/MS (1,89% e preço de R$ 26,00) e Campinas/SP (2,49% e preço de R$ 38,42).

A XP Investimentos destaca que a semana termina com valorização no mercado físico do milho. A amostra da XP Investimentos teve valorização de R$ 0,88/sc na semana, cotado a R$ 36,82/sc.

“De maneira geral, o cenário teve poucas alterações. A comercialização permanece com baixo fluxo e os agentes com atenções no mercado externo, nos portos e no câmbio. O conflito entre EUA e China garante volatilidade em Chicago, embora a tendência não esteja definida. A alta significativa do Dólar frente ao real, porém, fez com que vendedores de milho diferido elevem suas pedidas no mercado local, uma vez que as ofertas de milho tributado também encurtaram”, dizem os analistas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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