Milho e Sorgo

Milho: Na CBOT, mercado esboça tímida valorização na manhã desta 4ª feira após as perdas recentes

Às 9h04 (horário de Brasília), as principais posições da commodity trabalhavam próximas da estabilidade, com ganhos de 0,75 pontos


Publicado em: 19/09/2018 às 11:10hs

Milho: Na CBOT, mercado esboça tímida valorização na manhã desta 4ª feira após as perdas recentes

As cotações futuras do milho iniciaram a sessão desta quarta-feira (19) com ligeiras altas na Bolsa de Chicago (CBOT). Às 9h04 (horário de Brasília), as principais posições da commodity trabalhavam próximas da estabilidade, com ganhos de 0,75 pontos. O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,44 por bushel, enquanto o março/19 operava a US$ 3,56 por bushel.

O mercado esboça uma tímida reação na manhã desta quarta-feira depois das perdas recentes. As cotações permanecem pressionadas negativamente pelo andamento da colheita do cereal nos Estados Unidos, em meio à perspectiva de uma safra recorde no país, de mais de 376,63 milhões de toneladas.

Até o último domingo, em torno de 9% da área cultivada nesta temporada já havia sido colhida. Paralelamente, a guerra comercial entre EUA e China também segue no radar dos participantes do mercado.

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

Milho: Focado na colheita nos EUA, mercado recua pelo segundo dia consecutivo na Bolsa de Chicago

Pelo segundo dia consecutivo, os preços futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) recuaram. Durante a sessão desta terça-feira (18), as cotações do cereal ampliaram as perdas e finalizaram o dia com quedas de mais de 4 pontos, uma desvalorização de mais de 1%.

O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,43 por bushel, enquanto o março/19 trabalhava a US$ 3,55 por bushel. O contrato maio/19 era negociado a US$ 3,64 por bushel e o julho/19 a US$ 3,70 por bushel.

"As pressão da colheita e as preocupações com o comércio continuam prejudicando os preços do milho e da soja", destacou o site internacional Farm Futures.

Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou seu novo boletim de acompanhamento de safras e estimou a área colhida em 9% no país. Na semana anterior, o índice estava em 5%.

A perspectiva é que sejam colhidas 376,63 milhões de toneladas nesta temporada. Volume acima do apontado em agosto pelo USDA, de 370,51 milhões de toneladas. A produtividade subiu de 186,62 sacas para 189,65 sacas por hectare.

A guerra comercial entre Estados Unidos e China também permanece no radar dos investidores. "O governo da China disse que aplicará retaliações a produtos americanos, depois que a Casa Branca anunciou uma elevação de tarifas no comércio com Pequim e mesmo diante das ameaças do presidente Donald Trump", informou a Reuters.

Mercado interno

Enquanto isso, no mercado doméstico, o preço subiu 3,33% em São Gabriel do Oeste (MS), com a saca a R$ 31,00 nesta terça-feira. As informações fazem parte do levantamento diário realizado pela equipe do Notícias Agrícolas.

Na região de Sorriso (MT), a saca subiu 2,22% e fechou o dia a R$ 23,00. No Oeste da Bahia, a alta foi de 0,75%, com a saca a R$ 33,75. No Porto de Paranaguá, a saca futura, para entrega em outubro/18, subiu 1,25%, com a saca a R$ 40,50.

No porto, a alta é decorrente do ganho observado no dólar. A moeda norte-americana encerrou o dia a R$ 4,1422 na venda. No dia anterior, o câmbio caiu 1% e encerrou o pregão a R$ 4,1252.

"O dólar exibiu alguma correção após o forte recuo da véspera, enquanto investidores aguardavam pesquisa eleitoral Ibope à noite, mas sem tirar o exterior do foco, onde os EUA anunciaram que vão adotar tarifas sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses", informou a Reuters.

Enquanto isso, em Londrina (PR), a perda ficou em 3,08%, com a saca a R$ 31,50. Em Rio do Sul (SC), a desvalorização ficou em 2,56%, com a saca a R$ 38,00.

Dados do Cepea apontam que "a liquidez segue baixa no mercado interno de milho. Tanto compradores quanto vendedores mostram pouco interesse em negociar". As cotações operam de maneiras distintas, influenciadas nas ofertas e demandas regionais.

Fonte: Notícias Agrícolas

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